No Oeste Paulista a greve dos Agentes de Segurança Penitenciária (ASP) que teve início nesta segunda-feira (20) tem cerca de 4 mil funcionários parados de um total de 6 mil que trabalham nas unidades. As informações são do Sindicato dos Agentes de Segurança (Sindasp) que coordena a categoria.
Na região de Presidente Prudente aderiram a greve agentes que trabalham nas unidades de Montalvão, Presidente Venceslau, Caiuá, Dracena, Irapuru, Pacaembu, Presidente Bernardese Martinópolis, segundo o sindicato. Conforme a instituição, a greve é por tempo indeterminado até que o governo se proponha a negociar com os agentes.
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Conforme o sindicato, no estado são cerca de 21 mil funcionários paralisados distribuídos em 163 unidades prisionais. Do total geral das penitenciárias no estado, 98 estão com os serviços dos agentes paralisados.
Com relação aos serviços nas unidades, não está funcionando fórum e juri, atendimento a advogados, oficiais de justiça, psicólogos e assistente sociais, transferências normais, trabalho desenvolvido dentro dos pavilhões por empresas externas e o recebimento de presos de cadeias públicas e plantões policiais, segundo o sindicato.
Já o banho de sol dos detentos, atendimento de saúde, alvarás de solturas, transferências para Regime Disciplinar Diferenciado (RDD) e cela disciplinar e os serviços de alimentação funcionam normalmente, conforme o Sindasp.
A reportagem entrou em contato com a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) para dar um posicionamento sobre o assunto, mas até o momento dessa publicação não obteve resposta.