O dia 30 de janeiro de 1965 foi um dia nublado em Londres. As multidões silenciosas se alinhavam nas ruas para assistir à antiga carruagem de transporte de canhão saindo de Westminster Hall levando um esquife. Milhões mais assistiam ao funeral em suas casas e em outros países através da televisão. A procissão seguia vagarosamente através da parte central de Londres até a catedral de São Paulo, para o funeral estatal do único plebeu do século XX a quem foi concedida tal honra. A rainha e outros membros da família real, o primeiro-ministro e representante de 112 países lotavam a catedral. Eles estavam lá para prestar os últimos respeitos ao maior líder britânico dos tempos de guerra. Sir Winston Churchill, que morreu com a idade de 90 anos.
A morte sempre produz tristeza. Tudo pelo que a pessoa viveu, realizou ou buscou alcançar chega abruptamente ao fim (veja Eclesiastes 2.1-11). Nem mesmo cemitérios imaculadamente arrumados ou mausoléu de mármore podem apagar a realidade de que estão cheio de morte e corrupção.
Já oficiei um grande número serviços fúnebres. E posso dizer que a única coisa que faz com que os pensamentos de morte sejam suportáveis é a ressurreição de Jesus Cristo.
A prova. A ressurreição de Jesus Cristo é indiscutível. O apóstolo Paulo diz: “[ Ele] apareceu a Cefas e, aos doze. Depois foi visto por mais de quinhentos irmãos de uma só vez, dos quais a maioria sobrevive até agora; porém alguns já dormem. Depois foi visto por Tiago, mais tarde, por todos os apóstolos e, afinal depois de todos, foi visto por mim, como por um nascido fora de tempo” (1 coríntios 15.5-8).
Só podemos ter certeza da vida eterna nos céus através de Jesus Cristo. Ele mesmo disse: “Quem cre em mim, ainda que morra, viverá; e todo o que vive e cre em mim não morrerá, eternamente. Cres isto?” (João 11.25-26). Essa é a quinta de uma série de sete grandes afirmações “Eu Sou” de Jesus. Com essa afirmação, Jesus levou Marta de uma fé abstrata na ressurreição que acontecerá No “último dia” para uma confiança personalizada nele, pois somente ele pode ressuscitar os mortos. Não existe ressurreição ou vida eterna fora do Filho de Deus. E o leitor está com sua fé firmada somente em Jesus ou?Lembra-te, o que disse Jesus: “Eu Sou caminho, a verdade e a vida” (veja João 14.6a).
Diz-se que o corpo possui de 50 a 75 trilhões de células. Algumas estimativas chegam a 100 trilhões. Jesus ressuscitou em um corpo de glória (a morte não terá mais poder sobre corpo dEle), Ele foi vivificado pelo incrível poder do Deus triúno das Escrituras (João 2.19).
Percebi que, como crente em Cristo, verdadeiro e nascido de novo, posso esperar pelo mesmo poder quando a morte me alcançar (1 Coríntios 6.14).
Winston Churchill planejou seu funeral detalhadamente. Ele contratou um corneteiro para ficar posicionado ao alto na Catedral de São Paulo para tocar “Taps”, comumente conhecido, no meio militar como o sinal para “o dia terminou”. Então, como Churchill havia instruído outro corneteiro, do outro lado da torre, tocou o “Reveille”, um sinal que significa “Levante-se!”. Parece que Churchill testificou que, no final da história, a última nota não será de “Taps”, mas de “Reveille”.
Eu odeio a morte. Mas, graças a Deus, a manhã está chegando. É assim porque hoje, em Jerusalém, existe um túmulo vazio que dá testemunho desse fato.
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