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Adamantina
segunda-feira, 28 abril, 2025

Retirada de projeto não atrapalhará andamento de convênio, afirma secretário de Educação

Projeto de Lei foi retirado de votação na sessão de segunda-feira (5), na Câmara Municipal

Projeto que permite a assinatura de convênio entre a Prefeitura de Adamantina e o Centro de Ensino Superior de Maringá (Cesumar), para realização de diagnóstico do ensino municipal, foi retirado de votação na sessão de segunda-feira (5), na Câmara Municipal.
Para o secretário de Educação Ricardo Torquato, a medida não atrapalhará o andamento do convênio. “A retirada do projeto pode atrasar um pouco a realização da prova, mas a correção é feita em processo eletrônico em Maringá, então os resultados chegam ainda este ano e poderemos ainda fazer o planejamento sem atrasos”, explica.
O convênio com a Cesumar se resume a realização de diagnóstico nos mesmos moldes da Prova Brasil, do Governo Federal, que é subsídio para o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). Essa avaliação revelará quais as principais deficiências da aprendizagem. “Assim percebe-se alguns pontos não foram aprendidos corretamente pelos alunos. Esses resultados serão utilizados, ainda no final deste ano para o planejamento das aulas de 2016”.
A retirada da proposta solicitada por Hélio José dos Santos, foi motivada por pontos e dúvidas que, segundo o vereador, ainda precisam ser esclarecidas, como o prazo de vigência do convênio até dezembro de 2015 e os custos do projeto.
“Essa retirada foi realizada pelo vereador Hélio, se eu não me engano tem muita experiência neste trabalho, pois é o coordenador regional do Saresp (Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar de São Paulo), avaliação também semelhante à Prova Brasil. O governo cobrará R$ 20,48, por criança, e o custo na cidade alcançaria mais de R$ 11 mil”.
Já com o convênio com a Cesumar, o secretário afirma que os gastos da administração municipal serão “muito pequenos”. “Possivelmente duas diárias de hotel quando o pessoal vier para a aplicação da avaliação, envio por correio das provas e talvez o transporte. E os custos de logística, como o envio das provas para as unidades, por exemplo”.
Outra possibilidade é a realização da prova pela própria Secretaria de Educação. “Teríamos que separar por descritores as questões do Saresp e Prova Brasil dos anos anteriores, que representariam uma avaliação de 20 páginas para cada aluno. Temos nos quintos anos na rede municipal de ensino 289 alunos e nos quartos anos, 292 estudantes, que somam 581 alunos. Se multiplicarmos este número por 20 páginas contando o gabarito, teremos 11.620 cópias que custando 10 centavos cada, custaria R$ 1.162,00. Isto levando em conta que iríamos copiar as provas do ano passado. Temos ainda que custear duas pessoas para corrigirem as provas, organizar os dados e analisar o resultado. Bom, este profissional custaria pelo menos R$ 1 mil, cada. Assim, os custos para aplicar e avaliação dos resultados seriam de R$ 3.162. Não estamos computando o valor gasto com gasolina para distribuir as provas, com aplicadores e entre outros”.
O secretário explica também que é necessária a realização da avaliação ainda este ano. “De qualquer forma teremos que aplicar a prova e o diagnóstico para realizar um bom planejamento para 2016”, finaliza.

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