A audiência pública sobre o Plano de Mobilidade Urbana, realizado no último dia 4 de novembro na Biblioteca Municipal contou com a presença de menos de duas dezenas de pessoas, a maioria diretamente interessadas no tema, como empresários ou representantes do setor imobiliário e de transportes. A participação popular é fundamental para a construção de um plano mais democrático e abrangente e com foco nas necessidades da população.
Durante a reunião foram debatidos temas como os itinerários dos ônibus urbanos, construção de passarelas, equipamentos de controle de trânsito e até mesmo as mãos de direção adotadas recentemente.
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O assessor parlamentar e empresário João (Grandão) Cesar Prado, questionou a comissão sobre a sinalização de contramão na entrada da cidade, vindo de Mariápolis, que acaba por prejudicar o acesso à cidade.
Paulo da Purificação, Secretário interino do Planejamento, foi que dirigiu a audiência da quarta-feira. Ele também chama a atenção para o baixo número de pessoas que participaram da reunião e faz um alerta, “já estamos decidindo coisas importantes que afetam o dia a dia de muitos adamantinenses”.
Entre as questões já decididas esta a hierarquização das vias públicas. Foram definidas as ruas arteriais, ou seja, aquelas que vão receber maior atenção da administração pública devido ao seu fluxo, e as secundárias. Nesta atenção especial se incluem recapeamento, consertos, sinalização, calçadas… Em exemplo de mudança, segundo o secretário, é a alameda Padre Nóbrega, “ela vai se tornar uma artéria de tráfego importante, ligando os bairros do Eldorado e adjacências à avenida Ademar de Barros e o centro da cidade.
Polêmica – Na próxima semana, no dia 12 de novembro, a discussão é ainda mais importante e polêmica. A audiência vai decidir sobre mobilidade urbana – calçadas e estacionamentos. Entre as discussões está o aumento da área de Zona Azul e a ampliação e adequação das calçadas. O problema segundo o grupo de trabalho do PLANMOB – Plano de Mobilidade Urbana é que as pessoas entendem que a calçada é parte do imóvel e fazem rampas e degraus que são inadequados para o pedestre, “temos que regularizar isto e como será feito, será decidido na audiência da próxima semana”.