A programação do Caipirapuru, festival de cultura caipira que ocorre anualmente na cidade de Irapuru, será realizada em 2015 nos dias 28 e 29 de dezembro. O evento chega à sua 15ª edição e, por isso, conta com atrações especiais.
Na segunda-feira (28), haverá roda de viola com Jordão e Rio Sereno, Tião Viola e Zezinho, além de apresentações de Guê e Minerim, Thadeu Romano, Cláudio Lacerda e Edson Esteves e Fernando. O primeiro dia ainda contará com roda de viola com Júlio Santin, Luciano Queiroz e Zeca Collares e baile com Thadeu Romano e Eujácio Rocha, Marcos Azevedo, Paulinho do Pandeiro e Donisete Juvino.
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Na terça-feira (29), o palco receberá apresentações de Nardi e Narciso, Donisete Juvino, Jesus de Burarama, Grupo Toque de Viola (Irapuru) – com participação especial de Mauro Silva e Oliveira –, Trio Tamoyo, Zé Milson e Vicente Reinaldo (repentistas) e Juliana Andrade e Jucimara, além de baile caipira com o Grupo Sol Nascente. O segundo dia também oferecerá brincadeiras infantis e oficina de bonecas.
Tanto na segunda-feira (28) como na terça-feira (29), a programação começará a partir das 18h, na Praça Leite Ribeiro, em Irapuru, com entrada franca.
A organização espera atrair um público de 10 mil pessoas nos dois dias de evento.
“A expectativa é de alegria. O evento completa 15 anos. É uma festa que não tem fins lucrativos. O objetivo é preservar a cultura caipira. Tem uma tradição. Faz parte do roteiro turístico do Estado de São Paulo. Contamos com violeiros e duplas convidados. As duas noites contarão com bailes caipiras no encerramento”, explica o médico e violeiro Júlio Santin, que trabalha na organização do Caipirapuru.
Ele lembra que o foco da festa é o “universo caipira”, no que se incluem comidas típicas com pratos à base de milho e ainda feira de artesanato.
“Ao longo do tempo, a coisa foi crescendo. Mas é uma festa temática. As apresentações têm de contar com viola. A rigor, tem de ter viola. A viola faz o link com a tradição”, salienta Santin.
Ele ressalta que uma das lutas das pessoas envolvidas com o Caipirapuru, no momento, é buscar o reconhecimento da cultura caipira junto aos órgãos oficiais de preservação do patrimônio cultural.
“Seria uma grande conquista a formalização disso. O tombamento preserva e dá força. A cultura caipira é a maior manifestação cultural, em volume de produção, dentro do Estado de São Paulo”, comenta.
Além disso, Santin chama a atenção para o repente, que será um dos destaques do Caipirapuru deste ano.