Região perde 210 postos de trabalho em novembro

A região de Presidente Prudente registrou uma perda de 210 postos de trabalho em novembro, conforme dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do MTE (Ministério do Trabalho e Emprego). Segundo os dados, foram 4.324 admissões no mês passado, contra 4.534 demissões, o que resultou em uma queda de 6,84% no comparativo com o mesmo período de 2014.

No acumulado do ano, no entanto, o indicador segue positivo, com 2.001 novos empregos, visto que foram 59.884 contratações e 57.883 desligamentos. Na análise dos setores, a maior contribuição para o saldo negativo em novembro veio da indústria de transformação, responsável por 637 admissões e 959 demissões, gerando, então, uma perda de 322 empregos.

- Publicidade -

Conforme o diretor regional da Fiesp/Ciesp (Federação e Centro das Indústrias do Estado de São Paulo), em Presidente Prudente, Wadir Olivetti Junior, todos os segmentos da indústria, de modo geral, perderam postos de trabalho neste fim de ano, o que é consequência de um fenômeno natural do período e não consiste em uma “demissão em massa”, fora do usual. No entanto, salienta que a maior queda foi no setor da produção de etanol, por conta do período de entressafra.

Comércio

O setor do comércio, por sua vez, fechou novembro com um saldo positivo em 232 empregos, pois demitiu 1.150 pessoas na região e contratou 1.382. O presidente do Sincomércio (Sindicato do Comércio Varejista de Presidente Prudente), Vitalino Crellis esclarece, todavia, que esses postos de trabalho são temporários, necessários por conta da extensão do horário de funcionamento das lojas na maioria das cidades da região.

O sindicalista ressalta ainda que, apesar de ter contratado pessoas temporariamente, o número de funcionários admitidos no comercio varejista foi inferior à quantidade dos anos anteriores. “Em Prudente mesmo contratávamos até 400 pessoas, e número que muito neste ano”, declara. Para ele, o principal fator para isso é o fato de que o consumo está desestimulado por conta da recessão econômica, inclusive neste período de fim de ano. “As pessoas ainda estão comprando, mas em menor quantidade e também produtos mais baratos”, afirma.

Fonte: Caged