Willian Borro e Everton Carvalho abrem jornada Odontológica da Unoeste

Borro falou sobre os laminados cerâmicos minimamente invasivos, popularmente conhecidos como lentes de contato dentais

Cirurgião-dentista especialista em estética, William Borro falou sobre os laminados cerâmicos minimamente invasivos, popularmente conhecidos como lentes de contato dentais, usados “para corrigir forma, cor, lascas, fraturas ou alinhamento do sorriso, ou seja, buscar satisfação”.

Ainda de acordo com o profissional, essa técnica “preserva a estrutura dentária o máximo possível para não prejudicar o esmalte remanescente”.

O procedimento só se tornará mais invasivo caso o dente necessite de mais reparo, por exemplo, se estiver bem manchado. Em todas as situações de quem coloca as lentes de contato, Borro enfatiza que é um mito que eles exijam menos cuidados com escovação. “O laminado pode diminuir a sensibilidade, mas a higienização do dente é fundamental, sem ou com laminado”.

É preciso existir muita sintonia entre o técnico em prótese dentária e o dentista a fim de minimizar erros. “Quanto mais informação conseguimos do paciente para buscar uma melhora no resultado facilita tanto para mim, no laboratório, quanto para ele, no consultório”, diz Everton Carvalho, ceramista que trabalha com Borro. A confecção é minuciosa e inicia com planejamento, pois cada peça é específica para cada dente. “Precisamos de fotografias para ver a melhor solução e também para o dentista conseguir um bom espaço protético para executar um bom trabalho”, finaliza Carvalho. Além do benefício estético, Borro explica que “diferentemente da resina, os laminados não absorvem corantes, então têm longevidade maior”.

Os laminados duram mais, no entanto são mais caros para o paciente. Aproveitando isso, quem deu dicas para as resinas durarem mais foi o dentista Rodrigo Borges Fonseca, doutor em materiais dentários e professor da Universidade Federal de Goiás (UFG). “A longevidade das restaurações diretas, aquelas que o próprio dentista faz diretamente no consultório, está ligada à inter-relação entre o cirurgião e a qualidade do trabalho que ele realiza, o material selecionado e a técnica”, declara.

Ainda que o produto empregado seja o melhor, nada é como o dente natural, por isso o paciente tem que fazer a parte dele para a resina durar mais, já que “existem vários trabalhos importantes na literatura mundial mostrando a importância fundamental de o paciente adquirir hábitos saudáveis e ser instruído pelo dentista a respeito de como cuidar dessas restaurações”.

FONTEAssessoria de Imprensa
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