Em novembro do ano passado, a Prefeitura de Adamantina obteve da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo (CDHU), a aprovação da documentação para a construção de 98 casas populares em duas áreas remanescentes de moradias que deixaram de ser construídas no Conjunto Bandeirantes.
Um lote de casas populares será construído na região do Parque Residencial Itamarati e outro na região do Jardim Mário Covas.
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O presidente da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Adamantina (EMDA), Paulo Augusto Purificação informou que a Prefeitura tem até o fim do mês para entregar o projeto executivo a CDHU.
“Faltava um laudo de sondagem para saber se o terreno possui suporte para construção da casas. Demoramos para pegar o laudo devido a mudança de secretário na pasta de Finanças. O laudo teve um custo de R$ 5 mil e o dinheiro demorou para ser liberado. No mais tardar, na semana que vem, teremos o documento em mãos e na quarta-feira (20), onde faremos a entrega da documentação a gerencia regional da CHDU para avaliação e posterior formalização do convênio com o Governo do Estado. Em seguida, teremos a autorização para assinar o convênio com o Governo do Estado e autorização para iniciar a elaboração da licitação pública para a dar inicio a construção das moradias populares”, destaca Purificação.
Pressão Política
Na quarta-feira (13), o vereador Luis Carlos Galvão (PSDB) se reuniu em Presidente Prudente com o gerente regional da CDHU, Mauro Vila Nova e com o engenheiro Flávio Henrique Faria, reiterando a inclusão de Adamantina no próximo lote de unidades habitacionais a ser anunciado nas próximas semanas pelo governador Geraldo Alckmin.
“Serão três lotes neste ano. Nossa reivindicação é para que o governo estadual inclua Adamantina neste primeiro lote. Nos últimos três anos, não tivemos nenhuma unidade habitacional construída. Não por falha do Estado, mas por falta de dedicação do município. Por isso, é importante completar a documentação a ser enviada a CHDU para que Adamantina consiga estar apta para ser incluída em um dos três lotes”, afirma Galvão.
Caso a Administração municipal atrase a entrega da documentação corre o risco de não conseguir firmar o convênio para a construção das unidades habitacionais que a população tanto aguarda.