A prefeitura de Adamantina decretou situação de emergência, em razão da epidemia causada pelo mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika vírus e chikungunya.
A decisão consta no Decreto Municipal Nº 5.591, de 11 de fevereiro de 2016, assinado pelo prefeito Ivo Santos. Segundo dados da secretaria Municipal de Saúde, nos últimos sete meses foram registrados 50 casos de dengue e outros 57 suspeitos.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Dados são referentes ao ano/dengue que vai de julho/2015 e encerra-se no final de junho/2016.
Situação atual
A secretária municipal de Saúde, Patrícia Queiroz Ribeiro Mochiuti, destaca a importância das da medida.
“Comparando com o mesmo período de 2015 houve uma redução do número de casos de dengue no município (entre janeiro e fevereiro/2015 foram 87 casos e no mesmo período deste ano registramos 5 casos). Porém, isso não significa que medidas emergenciais devam ser tomadas. Não estamos medindo esforços para que a situação enfrentada no ano anterior não se repita, apesar dos estudos apontarem aumento do número de casos para 2016. Temos registro de casos confirmados/suspeitos na maioria dos bairros do município”, afirma
Com relação a registros de zika vírus e chikungunya a secretária afirma que até o momento não existe nenhum caso registrado em Adamantina.
![Decreto que autoriza a contratação dos profissionais em caráter excepcional e emergencial, pelo prazo de 90 dias, afirma secretária de Saúde (Foto: Assessoria de Imprensa/Cedida)](https://i0.wp.com/www.impactonoticias.com.br/wp-content/uploads/2016/02/0d3dc7fd-84e4-4d7a-90ab-707739197363-347x260.jpg?resize=347%2C260&ssl=1)
Reforço
A secretária destaca ainda que o Decreto de Emergência tem a finalidade de implementar ações de Combate ao Aedes aegypti e possibilitar a contratação de 10 profissionais para atuarem no combate ao mosquito.
A Prefeitura publicou nesta quinta-feira (18), o Decreto que autoriza a contratação dos profissionais em caráter excepcional e emergencial, pelo prazo de 90 dias.
“Estes profissionais irão atuar junto às equipes de saúde no intuito de agilizar os trabalhos de bloqueio de criadouros, nebulização, mutirões, entre outras ações específicas”, afirma Patrícia.
Decreto
A decretação da situação de emergência considera a necessidade de providências urgentes para reduzir o índice de infestação e para incrementar ações de combate às doenças causadas pelo mosquito Aedes Aegypti. O Decreto tem validade de 90 dias, podendo ser prorrogado por até 180 dias.
População deve colaborar
A secretária afirma que o papel da comunidade é essencial no combate ao mosquito.
“A população deve manter vigilância diária em relação aos cuidados com sua residência, pois, controlar o vetor é papel de todos os cidadãos. É necessário colaborar com a entrada dos profissionais da saúde em sua residência identificando e eliminando possíveis focos do Aedes eagypti. Em caso de suspeita/confirmação de casos de dengue, zika vírus e chikungunya – é muito importante procurar uma Unidade Básica de Saúde/Estratégia Saúde da Família para que ações específicas sejam tomadas frente ao caso”, encerra.