Autoridades policiais se pronunciam sobre dados de segurança da microrregião

Nesta semana dados divulgados pelo Atlas da Violência 2016 colocou a microrregião de Adamantina entre as mais pacíficas do Estado de São Paulo e a 6ª do País

Os dados divulgados pelo Atlas da Violência 2016 que colocou a microrregião de Adamantina como a mais pacífica do Estado de São Paulo e a 6ª do país, foram repercutidas pelo delegado seccional Domingos Lazaretti Neto e pelos comandantes da PM (Polícia Militar), capitão Julio Romagnoli e tenente Éder Bressan, que destacaram o trabalho em conjunto das policiais.

Tenente Julio polícia pm
Capitão PM Julio Romagnoli

Outra questão destacada pelo comandante da PM, é que os policiais residem na microrregião, aumentando o comprometimento com a segurança da comunidade.  “Uma característica que agrega para que possamos ter números bons, é que a grande maioria dos policiais mora na região. Suas famílias são daqui, aumentando o compromisso, prova disso é a grande quantidade de flagrantes feitos pelos policiais militares”, destaca Romagnoli, que está em São Paulo fazendo Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais, considerado o mestrado da Polícia Militar. “Que a comunidade confie nas instituições de nossa região, que havendo qualquer problema possa estar procurando as policias. Prestamos serviço para a sociedade, mas somos a sociedade também, queremos cada vez mais uma região tranquila, pois vivemos aqui, nossos familiares também residem nesta microrregião”, afirma Romagnoli.

Tenente PM Eder Bressan
Tenente PM Eder Bressan

“Já é de longa data que a PM atua visando à diminuição dos índices criminais, claro que isso se deve a uma união de esforços juntamente com a Polícia Civil, Poder Judiciário e Ministério Público”, comenta Bressan.

Para o seccional de Adamantina, são diversos os fatores que contribuem para a microrregião estar entre as mais seguras do país. “Ao longo desta última década temos comentando que, se Adamantina não é a região mais pacífica do Estado, está entre as com menores índices de criminalidade, comprovado agora pelo Atlas da Violência. É um conjunto de fatores que colabora para esse dado, como a localização da região, a índole das pessoas, principalmente a perfeita sintonia de trabalho entre as Polícias Civil e Militar, sobretudo com apoio que temos do Ministério Público e Poder Judiciário”, explica Lazaretti Neto.

Domingos Lazaretti Neto, Delegado Seccional
Domingos Lazaretti Neto, Delegado Seccional

Lazaretti Neto também destaca a eficácia do trabalho das policiais na região. “As ocorrências comparadas com outras regiões já são menores e quando ocorrem os crimes, prontamente é dada uma reposta, se a Polícia Militar não pega em flagrante, a Polícia Civil tem esclarecido com certa rapidez. Então, isso reflete no mundo do crime e colabora para uma região mais pacífica”.

Além da atuação da polícia, outro ponto levantado para explicar a baixa taxa de ocorrências são os programas preventivos. “Destacamos o Proerd [Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência], que lida com a criança desde sua fase de formação, para que possa se transforma em um adulto mais responsável e consciente dos seus deveres. Outra característica da região e que incentivamos a continuar, é que a população colabora com as instituições policiais, realizando denúncias para uma ação da PM antes que o problema se agrave”, comenta Bressan.

Somente na Polícia Civil, são 132 policiais que atuam nas cidades da região. “Admitimos que há alguns cargos vagos que aguardamos o preenchimento, mas, mesmo assim, o trabalho realizado pelos policiais civis traz a segurança e eficácia necessária para população”, afirma Lazaretti Neto.

FONTEJOÃO VINÍCIUS | Grupo Impacto
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