Pode até parecer notícia repetitiva, mas a situação da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) de Adamantina está novamente nas páginas do IMPACTO. A construção, que deveria ter sido entregue em janeiro de 2012, ainda não tem prazo para entrar em funcionamento, mesmo cinco anos após o início das obras, sendo exemplo de morosidade, desperdício de dinheiro público e falta de fiscalização.
Em setembro de 2015, a secretária de Saúde, Patrícia Queiroz Ribeiro Mochiuti, informou ao IMPACTO que a previsão para entrega seria janeiro de 2016, mas a Unidade ainda está com diversas paredes com mofo aparente, salas alagadas, além de outros problemas que a construtora responsável tem agora até 31 de março para resolver.
Enquanto todos se indignam com situação política nacional, aparentemente problemas locais, como da UPA, são esquecidos, não havendo uma cobrança efetiva por parte dos vereadores e da Justiça local para a solução.
E fica os questionamentos: como uma obra passa pela Administração de três prefeitos e ainda continua com problemas? Não há fiscalização do trabalho realizado pelas empresas vencedoras de licitações públicas? De quem é a responsabilidade? Enquanto se espera as repostas, a construção da UPA se arrasta e a população aguarda que essa história, como dos contos de fadas, tenha um final feliz, que é a Unidade em funcionamento.