Uma mulher de 62 anos que estava internada em um hospital particular com suspeita da gripe H1N1 morreu neste sábado (2), em Presidente Prudente. Segundo o médico pneumologista Paulo Mazzaro, que atendeu a paciente, ela deu entrada na unidade de saúde há alguns dias com a suspeita da doença. Ainda conforme ele, a mulher também teve início de pneumonia.
Conforme a família, a paciente chegou a realizar exame de sangue que apontou que ela possuía o vírus da gripe H1N1. Os familiares afirmaram que receberam um documento do hospital para liberação do corpo, mas só vão receber a declaração de óbito com as reais causas da morte na segunda feira (4).
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O médico afirmou que fez a declaração de óbito, mas não poderia divulgar as causas da morte por uma questão ética.
A Vigilância Epidemiológica Municipal (VEM) confirmou no dia 29 de março três casos da doença na cidade. Além disso, o órgão apontou que outros dez exames aguardam resultados laboratoriais. Na mesma data, o Hospital Regional informou que existem seis pacientes internados na unidade também com a suspeita do vírus.
Conforme a unidade de saúde, estas pessoas aguardam os resultados dos exames feitos pelo Instituto Adolfo Lutz.
H1N1
Conforme o infectologista André Pirajá, apesar de apresentar um quadro parecido com o da gripe comum, a H1N1 tem os sintomas mais intensificados. “Uma das diferenças é que a H1N1 apresenta um quadro febril mais alto, em que a temperatura ultrapassa 38º, além das dores musculares serem bem mais fortes do que as que são registradas na gripe comum”, afirmou.
Pirajá explicou ao G1 que outro fator que diferencia as duas gripes é o de que a H1N1 não apresenta o quadro de coriza em intensidade. Segundo ele, a também chamada gripe suína é marcada pela presença de tosse mais seca.
Como medida de prevenção, a orientação do infectologista é para que as pessoas lavem bem as mãos e façam o uso de álcool em gel.