A situação do Aedes aegypti foi novamente discutida nesta sexta-feira (8), quando Cel PM José Roberto Rodrigues de Oliveira, secretário-chefe da Casa Militar e Coordenador Estadual da Defesa Civil, palestrou sobre a Dengue na região.
O presidente da Amnap (Associação dos Municípios da Nova Alta Paulista), Samir Alberto Pernomian (prefeito de Parapuã), explica que o objetivo foi intensificar as medidas de vigilância, prevenção e controle da Dengue, além do Zika e Chikungunya, que também são transmitidos pelo Aedes. “Devido a atual situação destas doenças, faz-se necessária à intensificação das ações de prevenção e eliminação dos criadouros do mosquito nos municípios mais afetados por esta epidemia, com a realização de políticas públicas de saúde, Defesa Civil, assistência social, educação, envolvendo toda a sociedade civil, buscando a mudança comportamental da população”, afirma Pernomian.
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A reunião foi organizada pela Amnap e contou com a participação de representantes da Saúde da maioria dos 30 municípios da região, além de prefeitos, secretários e o deputado Mauro Bragato.
Dados
Segundo dados da Vigilância Epidemiológica do Estado, somente nos dois primeiros meses do ano, foram registrados 131 casos de Dengue nos 30 municípios pertencentes à Amnap. Mas, esse número é maior se considerarmos que as informações de cada cidade são superiores que registradas pelo Estado, como em Adamantina e Pacaembu.
Consta no sistema da Vigilância Epidemiológica que Adamantina registrou apenas três casos de Dengue em janeiro e fevereiro, enquanto a Secretaria Municipal de Saúde computa 47 vítimas da doença neste período.
Pacaembu
Já em Pacaembu, foram registrados pelo município 29 casos de Dengue, mas o Estado informa apenas sete. Como uma forma de combate ao mosquito Aedes aegypti, mais de 40 profissionais do município estão passando de casa em casa durante mutirão realizado aos sábados.
A responsável pelo Setor de Informação e Comunicação da Secretaria de Saúde, Simone Beatriz Trentin, reforça novamente que se a população não colaborar e tomar conta da própria residência e quintal será cada vez mais difícil afastar o risco da doença dos pacaembuenses.