Com o objetivo de iniciar debates e estudos de como as Faculdades Adamantinenses Integradas (FAI) podem contribuir com o desenvolvimento regional na Alta Paulista, o diretor geral da FAI e membro do Conselho Estadual de Educação de São Paulo (CEE-SP), Prof. Dr. Márcio Cardim, por meio do Núcleo de Prática de Pesquisa e Extensão, organizou no último dia 15 uma reunião com docentes da FAI, representantes da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI) e da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA).
“A FAI pode contribuir de maneira significativa na questão do desenvolvimento regional. A instituição conta com um corpo docente altamente qualificado, sendo que muitos deles têm experiência na área agronômica. Pretendemos agregar inovação nos produtos gerados, por meio de pesquisas”, avalia Cardim.
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O prof. Dr. José Aparecido dos Santos, coordenador do Núcleo de Prática de Pesquisa (NPP), aponta que a região carece de estudos para alavancar seu desenvolvimento econômico e social: “A FAI como instituição pública municipal de ensino superior pode contribuir e tem obrigação de incentivar este debate, mobilizar seu grande capital que é o conhecimento, por meio de seus professores e alunos, além de sua infraestrutura física em prol desta causa nobre”.
Durante a reunião foram discutidos os projetos em andamento na região e a realidade das associações de produtores. A ideia é atuar na consolidação de projetos vinculados ao mundo agrícola, com os de processamento de frutas e de leite.
“A estratégia de iniciar por Adamantina objetiva-se acumular conhecimento e técnica para expandir as outras cidades da Nova Alta Paulista”, afirma o professor José Aparecido.
Encaminhamentos
Na pauta dos profissionais ficou estabelecida uma visita a Cooperativa de Leite Joia e a Associação Passiflora de Produtores Rurais de Adamantina e região (APPRAR) para conhecer os projetos, as demandas e definir em que medida a FAI, APTA e CATI podem contribuir na consolidação das propostas.
O grupo permanecerá se reunindo e convidará mais entidades e profissionais para avançar na discussão. “Sabe-se que o desafio é audacioso, mas é uma demanda de ações que visem promover o desenvolvimento regional”, finaliza Santos.