O Observatório Social é um movimento que busca a transparência na administração pública que tomou corpo a partir de uma Convenção das Associações Comerciais e Empresariais do Estado do Paraná, realizada em 2005, em Maringá.
Desde então, a sociedade civil de diversas partes do país começaram a se mobilizar visando monitorar a aplicação dos recursos previstos nos orçamentos municipais de mais de 100 cidades. Há um mês, Osvaldo Cruz começou a idealizar o Movimento, sendo o pioneiro na região.
Neste primeiro momento, o grupo questionou as ações previstas no Plano de Governo, se foram cumpridas pelo Executivo e fiscalizadas pelo Legislativo. A resposta é que maior parte da população desconhece as propostas, sendo algumas fantasiadas pelo porte da cidade, como a construção de mini-shopping e eixo rodoviário ligando as regiões Norte e Sul que custaria mais que o Orçamento municipal – propostas feitas como instrumento de voto, conforme colocou o idealizador do Observatório, Lúcio Luiz de Mattos Dias Filho.
Neste ano eleitoral, o movimento apartidario surge em Osvaldo Cruz como uma forma de qualificar as ideias e projetos para o futuro da cidade, quando serão debatidas as propostas e se os objetivos dos pré-candidatos estão de acordo com a realidade do município. Se depender deste grupo, as promessas não ficarão apenas no papel.
Mesmo com pouco tempo, o Movimento é exemplo que a população, além de eleger, deve fiscalizar como o dinheiro público é empregado. Falta uma participação efetiva de cobrança por parte dos eleitores que, muitas vezes se constrangem em pedir transparência aos políticos.
Osvaldo Cruz é exemplo a ser seguido por Adamantina. Depois de conturbada administração, José Eduardo Barbosa Pacheco (PSDB) assumiu a prefeitura realizando cortes para amenizar os problemas financeiros. Mas, necessita da participação dos adamantinenses na fiscalização para que os atos sejam realmente de acordo com os interesses da população.
Que a sociedade civil de Adamantina e de outras cidades da região se mobilizem para construção de futuros mais prósperos aos municípios. E os Observatórios Sociais são o caminho!
