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quinta-feira, 3 julho, 2025

Vereadores aprovam em primeira discussão aumento do salário do prefeito para R$ 18 mil

Devido a falta de entendimento, a emenda que trata sobre os subsídios dos vereadores foi retirado para estudos.

A sessão ordinária desta segunda-feira (9) foi marcada por muita discussão entre os vereadores. Com dois projetos polêmicos sobre os subsídios dos vereadores e do prefeito, vice e secretários para o próximo ano, os parlamentares não se entenderam, criando vários momentos de bate-bocas.

A proposta inicial era que os salários dos vereadores e do presidente da Câmara ficariam mantidos no que é praticado atualmente, sem alterações, sendo de R$ 3.300 para os parlamentares e de R$ 4.950, para o presidente do Legislativo. Mas, uma emenda substitutiva apresentada pelos vereadores Luiz Carlos Galvão (REDE) e Diniz Parússolo Martins (DEM), propôs a alteração dos valores. O subsídio do vereador ficaria fixado em R$ 2.200 e do presidente da Câmara, em R$ 3.300.

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Os vereadores Rogério César Sacoman e Roberto Honório de Oliveira, ambos do PSB, utilizaram o discurso que “a diminuição dos subsídios desmerece a próxima legislatura”. Já Aguinaldo Pires Galvão (DEM) e Fabio Roberto Amadio (PT) comentaram que, “se é para diminuir os vencimentos que sejam para um salário mínimo”.

Devido à falta de acordo, o vereador Hélio José dos Santos (PR) solicitou a retirada da emenda, sendo aprovada por unanimidade.

Prefeito, vice e secretários

Já no momento da votação do salário do prefeito, o discurso comum durante a votação do aumento foi de não prejudicar a FAI (Faculdades Adamantinenses Integradas).

Durante a sessão, a presidente da Câmara Maria de Lourdes Santos Gil (DEM) leu um documento enviado pelo diretor-geral da autarquia municipal, Márcio Cardim, na qual explicava alguns pontos a serem considerados pelos vereadores, como o eventual prejuízo ao curso de Medicina e ao projeto de Centro Universitário, que dependem fundamentalmente da contratação de professores doutores e dedicação exclusiva (40 horas).

Atualmente, a instituição enfrenta dificuldades na contratação de professores, pois os salários pagos têm como teto máximo a remuneração do prefeito – que hoje é de R$ 11.600.

O projeto também foi alvo de contestações pelos vereadores, mas foi aprovado por unanimidade em primeira discussão. E até esta quarta-feira (11), deve ocorrer sessão extraordinária para a votação em segunda discussão dos subsídios, que ficaram fixados em R$ 18 mil (chefe do Executivo), R$ 3.300 (vice) e R$ 6.200 para os secretários municipais.

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