Uma semana, digamos que tumultuada na Câmara de Adamantina. Nas duas sessões realizadas – ordinária na segunda-feira (9) e extraordinária na quarta-feira (11), os ânimos dos vereadores estavam inflamados, devido aos projetos polêmicos que foram discutidos – os subsídios dos vereadores, secretários, vice e prefeito para a próximo legislatura.
Enquanto, por um lado os vereadores aprovaram o aumento “pensando” no futuro da FAI (Faculdades Adamantinenses Integradas) para que consiga consolidar o curso de Medicina e o projeto de Centro Universitário, por outro lado parte da população se posiciona contra o reajuste de 55% no subsídio do Chefe do Executivo que chegará a R$ 18 mil devido à crise financeira que a Prefeitura enfrenta atualmente.
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Falando nisso, o prefeito João Eduardo Barbosa Pacheco (PSDB) anunciou um “decretão” de medidas que prevê o corte de gastos, como a redução das viagens esportivas (área que, se teve apoio da Administração foi pouca), rigoroso controle na distribuição de medicamentos e dispensa dos motoristas e operadores de máquinas nos dias em que não houver trabalho agendado.
As medidas, segundo o prefeito, são para diminuir ou sanar o déficit financeiro da Prefeitura.
Também pensando na economia, os vereadores aprovaram a diminuição do salário do vice-prefeito que, segundo os parlamentares, é apenas cargo “figurativo”. Na contramão, aprovaram o aumento, além do salário do prefeito, também dos secretários municipais que passam dos atuais R$ 4.800 para R$ 6.200 em 2017.
Em uma semana que a Câmara ficou em evidência, a população discute sobre o futuro político da Adamantina. Nesta edição, o IMPACTO apresenta “a nova cara da política” em um momento que grande parte do eleitorado defende a renovação no Executivo, sobretudo no Legislativo. A maioria quer candidatos sem vícios políticos.
As cartas começam a serem colocadas na mesa para a próxima eleição. Além de novos candidatos, vamos aguardar a mudança da postura também do eleitorado.