Três tambores, dois corações e um sonho

Conheça a história de cumplicidade da adamantinense Ana Carolina com seu cavalo.

“Meu amor pelos cavalos é inexplicável”, destaca Ana Carolina. (Crédito: Arquivo Pessoal/Cedida)
“Meu amor pelos cavalos é inexplicável”, destaca Ana Carolina. (Crédito: Lúcio Luiz de Mattos Dias FIlho/Cedida)

Desde os cinco anos, Ana Carolina dos Santos traz no coração o amor pelos cavalos, herdado dos pais. Hoje com 19 anos, a jovem realizou o sonho de ser campeã em diversas competições pelo Estado e passa as técnicas e a paixão para mais de 35 meninos e meninas. “Meu amor pelos cavalos é inexplicável”.

Com o cavalo, que define como melhor animal de estimação, se tornou uma relação de cumplicidade, que se resume em títulos de três tambores. “Tive muitas conquistas, mas a mais importante foi quando fui campeã do Rodeio de Adamantina, minha própria cidade que era um sonho de criança”, conta.

A amazona, que já conquistou mais de 40 títulos, também participou de outras competições importantes, como de Itatiba, Bauru, Avaré, Piratininga, Presidente Prudente, Araçatuba, além das cidades da região.

O principal objetivo desta modalidade é fazer com que o competidor percorra os três tambores distribuídos na pista no menor tempo possível e sem derrubar nenhum deles.

Profissionalismo

A jovem já realizou o sonho de ser campeã em diversas competições pelo Estado e passa as técnicas e a paixão para mais de 35 meninos e meninas. (Crédito: Arquivo Pessoal/Cedida)
A jovem já realizou o sonho de ser campeã em diversas competições pelo Estado e passa as técnicas e a paixão para mais de 35 meninos e meninas. (Crédito: Lúcio Luiz de Mattos Dias FIlho/Cedida)

E, algo que começou com um hobby se tornou algo profissional. Desde 2011, Ana Carolina comanda um Centro de Treinamento de Equitação – 3 Meninas, local que passa os conhecimentos, cuidados e a paixão pelo esporte aos praticantes. “No começo era uma brincadeira de colegas de escolas, mas foi crescendo e acabou se tornando uma profissão. A finalidade é ensinar e mostrar como o esporte é saudável, pois trabalha com o corpo e a mente, além de conseguir reunir toda a família”.

Ao contrário do que muitos pensam, Ana Carolina destaca que a prova dos três tambores não é uma exclusividade das mulheres. “Apesar de em estarem em pequeno número, no nosso grupo temos homens competidores. A modalidade também é aberta a crianças”, afirmou.

Ana Carolina tem alunos de quatro aos 40 anos, de várias cidades da região, como Osvaldo Cruz, Lucélia, Mariápolis, Flórida Paulista, Pacaembu, Irapuru e, claro, Adamantina. “Quem deseja conhecer e praticar os três tambores deve procurar um centro de treinamento e profissional qualificado, além de ter determinação e dedicação aos treinos, pois os resultados são imediatos”.

Três tambores

Os três tambores é uma prova de rodeio que traz charme e elegância para dentro da arena, pois é a única que tem participação feminina (homens também participam). Esta prova combina a habilidade atlética do cavalo e da amazona para contornar os três tambores, em um percurso triangular preestabelecido, no menor tempo possível.

Atualmente, a competição está presente na maioria dos rodeios. “Nos três tambores, os cavalos não precisam apenas ser rápidos, mas fortes, ágeis e inteligentes. Força e agilidade são necessárias para manobrar na menor distância possível. Um cavalo que consiga manobrar rapidamente e seguir os comandos com precisão, fará a prova em menos tempo”, explica Ana Carolina.

Família

E a paixão pelos três tambores é realmente de família. A irmã mais nova de Ana Carolina, Maria Fernanda do Santos de 7 anos, somente neste ano já conquistou cinco títulos de primeiro lugar. Além de Raiane Beatriz dos Santos, 14 anos, outro destaque da modalidade com a conquista de mais de 30 prêmios. “Sempre fomos motivadas pelo meu pai, que é um apaixonado pelo mundo do cavalo”, finaliza.

Jovem Ana Carolina dos Santos traz no coração o amor pelos cavalos, herdado dos pais. (Crédito: Arquivo Pessoal/Cedida)
Jovem Ana Carolina dos Santos traz no coração o amor pelos cavalos, herdado dos pais. (Crédito: Lúcio Luiz de Mattos Dias FIlho/Cedida)

 

FONTEPor JOÃO VINÍCIUS/ Grupo Impacto
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