A usina de reciclagem de lixo de Parapuã voltou a funcionar no final do ano passado com a criação da Cooperativa de Trabalho dos Agentes Ambientais. Com isso, a Prefeitura economiza e incentiva a geração de empregos.
O espaço de separação e destinação dos resíduos sólidos e orgânicos estava desativado desde 2014, época que houve licitação para encaminhar o lixo para uma empresa de Quatá. Segundo o prefeito Samir Alberto Pernomian, a Prefeitura gastava aproximadamente R$ 30 mil, por mês, custo considerado alto devido à situação financeira do município.
“O preço era alto devido ao frete que encarece o serviço. Estava ficando pesado. Como tínhamos uma associação de reciclagem do município, implementamos a Associação e levamos para a usina de lixo, que passou a receber, processar e fazer o aterro correto dos resíduos, já que tínhamos uma área licenciada pela Cetesb [Companhia Ambiental do Estado de São Paulo]”, explica.
A Administração Municipal também criou empregos, são 13 funcionários que trabalham na Cooperativa. “Hoje, gastamos bem menos, a prefeitura repassa R$ 12 mil para usina. Temos algumas dificuldades, mas a economia foi grande e estamos gerando emprego para os parapuenses”.
Os responsáveis Carlos Roberto e Amauri Cavicchio explicam que às segundas e sextas-feiras são feitas as coletas seletivas e no restante da semana são recolhidos os resíduos sólidos.