Ainda não há qualquer definição sobre o nome de quem será vice do pré-candidato Márcio Cardim. Segundo o presidente do diretório do DEM, o nome deverá surgir, preferencialmente, de outra legenda, permitindo ampliar a base política de apoio ao pré-candidato do partido. O PPS e PSD já integram a base de Cardim.
“Montamos uma comissão composta por membros dos três partidos aliados que dialoga com outros partidos com intuito de viabilizar um nome forte para vice. Não iremos formar uma chapa pura como estão apregoando na cidade. A primeira opção é buscar um nome forte com apoio de outros partidos, se não houver consenso, teremos que definir nomes dentro do nosso grupo. Temos boas opções para ser vice”, afirma o presidente do diretório municipal Aguinaldo Pires Galvão.
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O presidente enfatiza que as negociações com um dos partidos está bem encaminhada, mas prefere não revelar detalhes.
Silvio Frizão, líder do PPS (Partido Popular Socialista) e membro da comissão que busca o nome do candidato a vice, destaca que haverá conversa com todos os partidos da cidade. “Iremos conversar com o PMDB e PSDB cujo presidente é o ex-prefeito Ivo; o PV da professora Beth Meirelles; o PR do vereador Hélio; com o PP do João Carlos Contieiro; o PTB do Toninho Bazzo; além do PTN do José Romão e PSB do Claudemir Cobo. São partidos que só terão a agregar. Devido à situação atual de Adamantina, devemos falar com todas as siglas partidárias em busca de possíveis coligações”. O ideal seria conseguir uma composição de todos os partidos em prol a uma candidatura, para acabar com as brigas políticas e com o objetivo de haver um consenso. Seriam todos em prol a Adamantina” afirma.
Perfil do vice
Frizão destaca que o grupo busca um candidato a vice que seja atuante. “O Márcio afirma que deseja que o vice seja atuante como o prof. Wendel foi na FAI. Que seja participativo na vida pública de Adamantina e não um vice que receberá apenas o salário e ficar dormindo em casa. O vice ideal seria aquele que não tem vícios políticos, que conhece a cidade e pensa no bem da comunidade. Este seria o perfil ideal, mas infelizmente quem tem este perfil não quer entrar na vida pública. Tem muita gente boa escondida que poderia aflorar”, destaca.
Mais cogitados dentro do grupo
As articulações nos bastidores apontam que existe uma forte corrente tentando derrubar uma possível união dos partidos considerados ‘de oposiçaõ’ com a finalidade de fortalecer a união do grupo encabeçado pelo DEM. Diante deste cenário, a tentativa seria trazer do PV o candidato a vice. Neste contexto, é fato que o nome escolhido não seria da professora Beth Meirelles, atual líder do partido, até porque, ela foi uma ferrenha opositora nas eleições de 2012 e uma das responsáveis ‘indiretamente’ pela derrota do então candidato José Roberto. Neste aspecto, dentro do PV o nome mais cotado seria do veterinário Gustavo Junqueira ou do empresário Dirceu, da Unipedras.
Dentro do DEM, o nome mais cotado é da atual presidente da Câmara, vereadora Dinha. Neste cenário, se o vice surgir do DEM, irá contra o discurso de união em prol a cidade que o partido enfatiza. Além disso, existe também a possibilidade do nome do vice surgir da coligação, neste caso o nome mais forte é do empresário Silvio Frizão (PPS), além do assessor parlamentar Kleber Bragado (PSDB).
É fato que ainda é muito cedo para saber o que acontecerá diante de tantos cenários e tantas possibilidades. O nome deve surgir até o prazo do registro das candidaturas na Justiça Eleitoral deve ocorrer até o dia 15 de agosto, quando dará largada à campanha.