Criada inicialmente com a função de suprir as necessidades do setor de obras da Prefeitura, a EMDA (Empresa Municipal de Desenvolvimento de Adamantina), está desativada há cerca de um mês. A confirmação oficial foi feita ao IMPACTO pelo prefeito Pacheco.
Em entrevista ao IMPACTO na edição de 8 de abril, o então presidente da empresa municipal, Paulo Augusto Purificação, afirmou categoricamente que a EMDA não corria o risco de ser fechada, diferentemente dos boatos que corriam na cidade. Disse que a empresa municipal passaria por uma reestruturação. Na época afirmou o seguinte: “Em administrações anteriores já se cogitou o fechamento da empresa municipal. No entanto, o prefeito Pacheco reconhece a importância da EMDA e apóia a reestruturação que deverá ser feita em longo prazo. A recomendação da Promotoria é que a empresa municipal mude a forma de contração dos servidores para a realização dos trabalhos a serem executados. Abriremos um concurso público para preenchimento de diversas vagas. Acredito que depois desta reestruturação a EMDA será ainda mais atuante e eficiente”, avaliou.
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Decisão
Segundo o prefeito Pacheco “a vitalidade da EMDA depende de contratos, tanto com o município, quanto com a FAI e devido ao custo administrativo oneroso, cerca de R$ 10 mil mensais, e comparado ao que a EMDA produz atualmente decidimos com o aval do nosso Jurídico, Financeiro e com presidente Paulo Purificação optamos pela desativação do órgão para não gerar mais despesas para o município”, explica o prefeito.
Exonerações
Além do presidente Paulo Purificação toda a diretoria da EMDA composta por quatro funcionários foi destituída, afirma Purificação. “A diretora financeira, diretora Jurídica e o diretor técnico foram exonerados”, diz. A EMDA aguarda o término de duas obras que ainda estão sendo executadas (instalação elétrica do Posto de Saúde no Jardim Adamantina e pintura do Centro de Saúde central), para encerramento do contrato com os funcionários e posterior demissão.
Questionado se a decisão foi política ou técnica, Purificação afirmou que foi uma decisão necessária. “Por recomendação do Ministério Público é necessário que a EMDA passe por uma reestruturação para nos adequarmos as normativas, por outro lado, não teríamos tempo hábil para realizar todas as recomendações, pois, leva muito tempo. Devido a isso, optamos pela inatividade provisória. Quero só deixar claro que a EMDA não foi extinta”, enfatiza.
Futuro
Purificação, que atualmente responde por duas pastas na Administração Municipal (Gabinete e Planejamento) avalia que dependerá do próximo prefeito eleito definir o futuro da EMDA. “Acredito que o novo Chefe do Executivo deverá avaliar se irá ou não optar pela reativação dos serviços”, conclui.