Endocrinologista dá dica para sucesso do tratamento contra obesidade

A especialista orienta que erros nos hábitos alimentares, sintomas depressivos, ansiedade, entre outras questões podem acometer a obesidade.

A obesidade, que é caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal, é um problema que cresce em todo o mundo e aumenta o risco de doenças, como pressão alta, diabetes, alteração do colesterol, câncer e infarto.
Estar acima do peso não é o único fator de risco para estas doenças, mas há outros, como a história familiar, idade e sedentarismo.

O tratamento da obesidade ainda é complexo, pois depende mais da força do paciente para seguir as orientações médicas, do que de medicamentos ou cirurgia. “Pois nada será definitivo se o paciente não conseguir manter hábitos saudáveis por toda a vida”, afirma Fernanda Freire Marin, especialista em endocrinologia e metabologia.

Os endocrinologistas avaliam o paciente obeso profundamente em relação a erros nos hábitos alimentares, atividade física, sintomas depressivos, ansiedade, entre outras questões que podem acometer a obesidade. “Não existe uma estratégia rotineira de tratamento, este é individualizado. A estratégia para ter sucesso no tratamento é pensar no hoje, mantendo hábitos saudáveis com alimentação e atividade física; e ser feliz com outras coisas do dia a dia que não seja comer”, explica a médica.
A perda de 10% do peso pode diminuir o risco destas doenças consequentes da diabete em até 40%.

O que é obesidade?

A obesidade é o acúmulo de gordura no corpo causado quase sempre por um consumo excessivo de calorias na alimentação, superior ao valor usada pelo organismo para sua manutenção e realização das atividades do dia a dia. Ou seja: a obesidade acontece quando a ingestão alimentar é maior que o gasto energético correspondente.

Como o médico faz o diagnóstico?

A forma mais amplamente recomendada para avaliação do peso corporal em adultos é o IMC (índice de massa corporal), recomendado inclusive pela Organização Mundial da Saúde. Esse índice é calculado dividindo-se o peso do paciente em kilogramas (Kg) pela sua altura em metros elevada ao quadrado (quadrado de sua altura). O valor assim obtido estabelece o diagnóstico da obesidade e caracteriza também os riscos associados conforme apresentado a seguir:
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IMC ( kg/m2) Grau de Risco Tipo de obesidade
18 a 24,9 Peso saudável Ausente
25 a 29,9 Moderado Sobrepeso (Pré-obesidade)
30 a 34,9 Alto Obesidade Grau I
35 a 39,9 Muito Alto Obesidade Grau II
40 ou mais Extremo Obesidade Grau III (Mórbida)

Serviço

A médica Fernanda Freire Marin atende na Clínica Gerar Sorrisos, que fica na rua Fioravante Spósito – 249, Centro de Adamantina. Mais informações pelo telefone: (18) 3521-1469 ou 99648-1556.

FONTEPor JOÃO VINÍCIUS / Grupo Impacto
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