A situação da usina sucroalcooleira Floralco é preocupante. A principal empresa de Flórida Paulista se tornou a responsável pelo resultado negativo na geração de emprego do município devido estar com as atividades paralisadas.
Nos cinco primeiros meses do ano, a cidade teve 438 desligamentos formais, principalmente no setor ligado à atuação da indústria. Os dados são do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgados pelo Ministério do Trabalho.
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Uma assembleia de credores visando reverter à situação da Floralco foi marcada na terça-feira (28), mas por falta de quórum teve quer ser adiada. A intenção é debater uma possível reversão da venda da UPI (Unidade Produtiva Independente) a GAM Participações, compradora da usina sucroalcooleira que não fez os pagamentos previstos na proposta de aquisição.
A informação é do advogado e administrador judicial, Gustavo Henrique Sauer de Arruda Pinto, ao jornal Diário do Oeste. “Nessa etapa, o que se procura fazer é exatamente definir se os credores concordam ou não com a reversão dessa venda”, explicou o administrador.
No dia 12, uma segunda assembleia geral debaterá determinações do Tribunal de Justiça e deliberar eventuais providências referentes à outra forma de quitação por parte da empresa dos débitos junto aos credores, além de uma possível retomada das atividades da Floralco.
A reunião, marcada para às 10h, no Campus II da FAI (Faculdades Adamantinenses Integradas), acontecerá independente do número de credores presentes. E, aqueles que não participaram da primeira convocação tem a possibilidade de apresentar a procuração e participar da próxima reunião.
Emprego
Maio foi um mês ruim na geração de empregos para os municípios da região. Apenas Adamantina e Osvaldo Cruz tiveram saldo positivo, gerando 37 novas oportunidades de trabalho, segundo dados divulgados na sexta-feira (24).
Já Lucélia, Pacaembu, Parapuã, além de Flórida Paulista, demitiram mais do que contrataram, fechando 83 vagas de emprego formais.