O Oeste Paulista registrou 58 mortes no trânsito entre janeiro e maio de 2016, de acordo com dados disponibilizados pelo Infosiga-SP. Em 2015, no mesmo período, foram 63 óbitos, o que representa uma redução de 8% no número de vítimas fatais de acidentes na comparação entre os cinco primeiros meses dos anos analisados. Porém, para que seja alcançada a meta de se reduzir o número de mortes no trânsito em 50% até 2020, o índice precisa melhorar ainda mais. Se continuar nesse ritmo de queda, a projeção é de que a redução nos óbitos chegue, no máximo, a 40%.
Para o tenente Daniel Bombonati Martins Viana, da Polícia Militar Rodoviária, que atua na região, a educação no trânsito e a conscientização dos motoristas é o que falta para que a meta seja atingida. “O nosso foco não é saber o quanto o Estado arrecada de multa, o que eu queremos saber é quantas vidas vamos salvar, mas para isso, só um lado fazendo a parte dele fica muito difícil”, expõe o policial rodoviário, destacando a responsabilidade dos motoristas na prevenção de acidentes.
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Ainda de acordo com tenente Daniel, existem seis fatores que são os principais causadores de acidentes. “Em primeiro lugar está a embriaguez ao volante; em segundo, a falta do uso do cinto de segurança; em terceiro, o excesso de velocidade; em quarto, a ultrapassagem em local proibido; em quinto, estão as ocorrências envolvendo motociclistas; e, em sexto, estão os casos com pedestres, que não são muitos, mas sempre acarretam situações muito graves”, detalha.
“O órgão policial fiscaliza, tentamos ajudar na conscientização, distribuindo panfletos, dando palestras em empresas e escolas, mas é preciso a conscientização dos motoristas”, completa o tenente.
Resultados de maio
Os dados do Infosiga-SP apontam ainda que a região registrou queda de 50% no número de mortes em maio em relação ao mesmo mês do ano passado, com seis óbitos em maio deste ano, e 12, no mesmo mês do ano anterior. Entre os seis mortos, cinco eram homens e uma era mulher.
“A maioria das vítimas fatais é de homens, pois são eles que acabam cometendo as maiores irresponsabilidades. As mulheres tendem a ser mais conscientes”, explica o tenente Daniel. “Isso, apesar de termos uma população na qual a maioria são mulheres”, pontua.