Desde os 12 anos, Guilherme Nunes tinha uma certeza: amava dançar e queria se dedicar a este ofício o resto da vida. Hoje, aos 23 anos o adamantinense é um dos principais nomes da dança contemporânea no Brasil e se orgulha da sua trajetória.
Guilherme conta que ingressou no mundo da dança ainda em Adamantina, através da Cia de Dança Eveline Gualte. “Foi através da Eveline que tive meu primeiro contato com a dança. Ela acreditou em mim, viu um talento que nem mesmo eu enxergava. Além disso, sempre me deu grandes oportunidades”, conta.
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Dois anos depois, Guilherme e a mãe se mudaram para Campinas, e lá, teve acesso a outro universo da dança. “Comecei a fazer aulas de jazz e ballet clássico, mas foi na dança contemporânea que eu realmente me encontrei. Um novo mundo se abriu para mim. Tive contato com várias escolas, estilos e técnicas variadas, participei de dezenas de competições e conheci pessoas extremamente boas”, diz.Aos 16 anos Guilherme recebe o convite para ingressar em uma Cia profissional, onde pode aprimorar ainda mais sua técnica. “Foi nesta fase que desenvolvi meu estilo na dança contemporânea”, relata.
Experiência internacional
Em 2012, aos 19 anos, participou da primeira audição da carreira, em São Paulo, e entre 500 bailarinos foi um dos oito escolhidos para passar uma temporada de seis meses na Itália. “Foi uma experiência única viajar, conhecer uma nova cultura e aprimorar minha técnica’, conta.
Três anos depois, teve uma nova experiência internacional. Através do renomado coreógrafo Ricardo Scheir, o bailarino participou de vários festivais de dança importantes, além disso, representou o Brasil em um dos maiores Festivais de Berlim, na Alemanha, onde conquistou a segunda colocação.
Premiações
Atualmente é bailarino profissional e integra o Ballet da cidade de Rio Claro, onde está em turnê pelo interior paulista. Ministra aulas de dança contemporânea, além de coreografar. Através da dança, Guilherme já percorreu dezenas de cidades brasileiras, onde participou de festivais como bailarino e trouxe importantes prêmios (como por ex: melhor bailarino, melhor intérprete). Recentemente conquistou o prêmio ‘Melhor Coreografia’ e ‘Melhor Coreógrafo’, no Festival Nacional e Internacional de Danças de Valinhos/2016, com o trabalho ‘O carnaval acabou’ que fiz com o grupo da Opus Studio. “Estou montando meu segundo espetáculo contemporâneo como coreógrafo/diretor/ensaiador com meu grupo da Opus Studio [o primeiro foi em 2013 chamado Melodia Sentimental]. Meus planos nessa profissão é chegar na companhia que almejo, onde venho estudando e trabalhando para chegar em breve”, destaca.
Incentivo
Guilherme encerra a entrevista com uma mensagem de incentivo. “A mensagem que eu gostaria de deixar para os corações dançantes é a seguinte: independente de idade, de raça, de cor, de gênero, de sexo, vá atrás dos seus sonhos agora, sem medo. Se esforce, estude, seja observador, busque o novo, o diferente. Acima de tudo, seja singular. Muito obrigado à todos os meus mestres e à todas as pessoas que sempre acreditaram em mim e me deram espaço e oportunidades na cena brasileira da dança. Esse é somente meu começo”, concluí.