Uma nova norma da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) deve aumentar o número de medicamentos que podem ser comprados sem prescrição médica no país. Segundo informações do G1, a regra deve ser publicada no Diário Oficial da União na próxima semana.
Na regra atual, os remédios não-tarjados (aqueles que podem ser comercializados sem receita médica) são regulados por uma resolução de 2003 (RDC nº 138). Os medicamentos que incluem esta lista tratam de tratam enfermidades como gripe, dor muscular, alergias, entre outros.
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Com a atualização da resolução, empresas farmacêuticas poderão entrar com pedidos para que medicamentos que necessitam de receita passem a ser isentos de prescrição. Sete critérios serão levaodos em conta para liberar medicamentos: o tempo de comercialização, a segurança, os sintomas identificáveis, o tempo de utilização, o fato de ele ser facilmente manejável pelo paciente, apresentar baixo potencial de risco e não apresentar dependência.
Entre os remédios que podem se enquadrar na nova regra, estão aqueles para gastrite e hiperacidez do estômago. “Eu creio que vão liberar os medicamentos para estômago, para gastrite e hiperacidez. Talvez, também, alguns medicamentos analgésicos e antiflamatórios”, avalia Pedro Menegasso, presidente do Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo.