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Adamantina
sábado, 18 janeiro, 2025

Câmara deixa de economizar R$ 503 mil, rejeitando Emenda

Vereadores Galvão, Diniz e Fabião lamentam decisão da Câmara de Adamantina

Na sessão ordinária realizada na segunda-feira (4), que acabou por volta das 23h30, a Câmara Municipal de Adamantina não aprovou a Emenda que previa a redução dos salários dos vereadores de R$ 3.300 para R$ 2.200 e do Presidente do Legislativo, de R$ 4.950 para R$ 3.300.

A Emenda Modificativa proposta pelos parlamentares Luis Carlos Galvão (REDE) e Diniz Parússulo Martins (DEM) traria uma economia de R$ 503 mil, no quadriênio (2017/2020). Apenas os três vereadores – os parlamentares autores da Emenda e  Fábio Amádio (PV) – votaram a favor dela. Aguinaldo Galvão (DEM), Noriko Saito (PV), Roberto Honório e Rogério Sacomã (PSB) e Hélio dos Santos (PR) se posicionaram contra a emenda.

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Projeto aprovado

Numa segunda votação, a Câmara apreciou o Projeto de Resolução nº 001/16 que fixa o subsídio dos vereadores para a 17ª Legislatura (2017/2020). Pela proposta da Mesa Diretora, os valores dos subsídios dos parlamentares municipais permaneceriam os mesmos atuais: R$ 3.300 para os vereadores e R$ 4.950 para a presidência.

Nesta votação, novamente os vereadores, Luis Carlos Galvão (Rede), Dinis Parússulo Martins (DEM) e Fábio Amádio (PV), se posicionaram contrários ao referido projeto. O Projeto foi aprovado por 5 x 3 e permite que os subsídios sejam revistos anualmente, na mesma data e índice de revisão dos vencimentos dos servidores municipais.

Proposta da Maçonaria

Em janeiro deste ano, a Loja Maçônica ‘Estrela de Adamantina’ protocolou uma sugestão no Legislativo propondo a diminuição dos vencimentos dos vereadores para um salário mínimo, ou seja, R$ 880. Como não houve a entrega do projeto de iniciativa popular, esse documento não foi sequer analisado.

Recesso

A Câmara Municipal de Adamantina entra em recesso no dia 15 de julho, com retorno previsto para o dia 1º de agosto. Durante este período, no entanto, poderá haver sessões extraordinárias desde que convocadas em regime de urgência pelo prefeito.

Galvão e Diniz lamentam decisão da Câmara

Os vereadores Galvão e Diniz lamentaram a decisão da maioria do Legislativo afirmando que a proposta deles traria uma economia de R$ 503.200 aos cofres públicos durante os próximos quatro anos. “Este valor poderia ser utilizado, por exemplo, na compra de medicamentos básicos de uso contínuo – de distribuição obrigatória, muitos deles em falta nos postos de saúde do município”, enfatiza Galvão.

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