Apesar de 26 candidatas a vereador e mais duas disputando o cargo de vice-prefeita, as mulheres representam apenas 34% dos postulantes na eleição deste ano, em Adamantina, porcentual pouco acima do determinado pela legislação eleitoral – 30%. E, em alguns casos, o nome foi colocado para apreciação pelos partidos apenas para cumprir a cota de gênero.
A representação da mulher na política adamantinense é reflexo do panorama nacional. O Brasil ocupa ainda a 124ª posição de 145 países em participação feminina na política, atrás de países como Afeganistão e Iraque.
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Nesta edição, o IMPACTO traz entrevistas com as duas pré-candidatas na eleição majoritária, Ana Maria Micheloni (DEM) e Beth Meirelles (PV), que falam sobre a participação da mulher na política. Uma delas, antigas aliadas, será a principal representante de 53% do eleitorado adamantinense, que é formado por mulheres.
Beth destaca que “ainda não é fácil à participação política das mulheres, porém, entendo que as mesmas estão ocupando cada vez mais espaços em todas as áreas do mercado”. Para Ana Maria, “não é o sexo que define capacidade e competência, e sim, a formação e valores da pessoa”.
Mesmo a função que disputam ser considerada como de coadjuvante, as personalidades fortes das candidatas demonstram que serão, pelo menos no histórico, mais que vice “figurativa”.
O que se espera, independente do sexo, gênero ou qualquer outro tipo de definição, é uma atuação eficiente para uma administração que resolva os problemas de Adamantina.