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sexta-feira, 4 julho, 2025

Através de telescópio, Superlua poderá ser observada no Centro Cultural de Mariápolis

Associação de Astronomia promove sessão de observação com telescópio a partir das 19h30.

A Asaum (Associação de Astronomia Unificada de Mariápolis) fará na noite de desta segunda-feira (14), sessão de observação com telescópio, para moradores observarem a Superlua. A atividade será realizada no Centro Cultural da cidade, a partir das 19h30.

O fenômeno será o mais intenso dos últimos 70 anos e ocorre quando o perigeu da Lua – ponto da órbita mais próximo da Terra – coincide com a Lua Cheia.

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Qual é a melhor forma de ver uma Superlua?

A melhor maneira, claro, é para ir para um local aberto e tranquilo, longe das grandes cidades e da iluminação artificial muito forte e potente.

Como em qualquer outra Lua Cheia, o corpo celeste parece maior e mais brilhante quando aparece no horizonte. E o mesmo ocorre com as Superluas. Ainda que elas apareçam 14% maiores e 30% mais luminosas que as luas cheias comuns, são mais surpreendentes quando estão na linha do horizonte e não altas, no céu.

O especialista Geoff Chester, do Observatório Naval dos Estados Unidos (USNO, na sigla em inglês), explica que isso não é resultado de uma ilusão de ótica, mas de um efeito ótico que não é compreendido completamente nem astrônomos, nem por psicólogos.

Mesmo assim, ele acrescenta que Superluas parecem ainda maior quando vistas através das árvores ou de casas.

Alguns especialistas sugerem outra dica no mínimo curiosa para dissipar a ilusão: uma pessoa pode ficar de costas para a Lua, curvar-se e olhar para o céu entre as pernas.

Surpresas para descobrir

Na região da Lua que ficará visível no próximo dia 14 de novembro, há uma abundância de crateras causadas por impactos de meteoritos e atividade vulcânica de bilhões de anos atrás.

Os contrastes entre as áreas que refletem a luz do Sol (as montanhas) e as planícies que permanecem na sombra (os mares) pode ser convertido, com um pouco de imaginação, nas mais surpreendentes figuras.

Mas os cientistas já descartaram a possibilidade de que o perigeu possa causar comportamentos estranhos, como a licantropia – a alucinação de que um ser humano poderia se transformar em um animal, como na lenda do lobisomem, ou ainda provocar desastres naturais de qualquer tipo.

Segundo o psicólogo Scott O. Lilienfeld, da Universidade de Emory, nos Estados Unidos, “não importa quão perto ou longe ela passe, a Lua não incita crimes, como sugere a crença popular”.

Autor do livro “50 Grandes Mitos da Psicologia Popular”, ele alerta que estudos sobre esse tipo de conexão encontraram “uma grande quantidade de nada”.

O especialista afirma que essa relação ocorre pela forma como as pessoas conectam as ideias.

“Quando há Lua Cheia e se comentem crimes, fazem esse tipo de relação. Quando não ocorre nada e ainda assim a Lua está cheia, não o fazem”.

 

 

 

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