Que tal comprar as passagens e ir viajar pela América Sul apenas com a mochila nas costas? Isso que se propôs o adamantinense Bruno Pinto Soares, que se aventurou pela Bolívia, Chile e Peru no estilo ‘mochilão’.
“Saímos do Brasil apenas com as passagens de ida e volta compradas, e mais nada. Não havia reservas em hotéis ou hostels e nenhum passeio pago. Chegávamos nas cidades e íamos atrás de tudo. A escolha do circuito Bolívia, Chile e Peru era um desejo antigo e combinava muito com esse estilo de viagem, paisagens exóticas, cidades históricas, preço baixo, tudo o que um mochilão normalmente pede”, comenta.
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Muitas histórias
Professor de História, ele iniciou suas viagens pela América do Sul há três anos, quando vivenciou a cultura do Peru, que conhecia por meio dos livros. “Conhecer Machu Picchu, Cusco, acabou sendo muito marcante, até mesmo por ser professor de História e já ter lido muito sobre isso. Comecei a perceber que com um pouco de planejamento era muito simples fazer viagens mais próximas. Com o Real desvalorizado, destinos como a América do Sul e até mesmo a Ásia ficaram bem atrativos e esses lugares são incríveis”, destaca.
Vulcões, cânions, montanhas, ruínas históricas, mar do Caribe, Oceano Pacífico, desertos, inclusive o famoso Salar de Uyuni, foram algumas das atrações desbravadas pelo adamantinense. “Tudo aqui perto, com poucas horas de viagem e com preços que acabam sendo mais convidativos do que passar o Carnaval no litoral paulista, por exemplo”.
Viajante do mundo
As viagens de Bruno não devem parar por aí. O adamantinense planeja conhecer outros lugares pelo mundo, como os países europeus. “Nos últimos três anos fizemos bastante coisa na América do Sul. Acho que agora precisamos conhecer algo fora desse circuito. Sei que vou viajar em julho, já começo a olhar os vários aplicativos de passagens aéreas, ler blogs de viagem e daqui a pouco o destino já está escolhido”.
Estilo de vida
E para quem deseja seguir esse estilo de vida e de viagem, a dica de Bruno é simples: vá! “A viagem para o Peru foi especial, mas eu e a Jéssica, minha noiva, temos uma ideia de viajar sempre, não importando o destino. Se vamos viajar em julho, não temos um destino fixo, pensamos em quatro e cinco possibilidades, vemos promoções, olhamos as possibilidades e vamos, o importante é ir, pois chegando ao destino à gente se surpreende. O segredo é andar bastante, conversar com a população local, pegar alguma condução e ir visitar lugares próximos e dormir bem pouco!”, recomenda o mochileiro.
A ideia do mochilão é conhecer lugares incríveis, com economia. “O custo de uma viagem vai depender do estilo do viajante! Onde vai querer se hospedar, onde vai querer comer! Nessa viagem que fiz, por exemplo, uma hospedagem legal em um hostel era R$ 80. Os três dias do Salar de Uyuni [maior planície de sal do mundo], incluindo guia, carro, hospedagem, café da manhã, almoço e janta ficou R$ 350. É bem barato! Pouco mais de R$ 100, por dia, com tudo incluso!”, conta o viajante.