Como é de conhecimento de todos, a situação econômica do país não é das melhores, o que impacta diretamente os municípios, principalmente os de pequeno porte, como Lucélia, que necessitam de recursos estaduais e federais para realizar obras, por exemplo.
Devido à crise, muitas benfeitorias de responsabilidade do município não são realizadas, sendo necessário o engajamento da população para construção de uma cidade melhor. É o que se propõe a comunidade de Lucélia, que se mobiliza visando promover ações que viabilizem a melhora da ‘Capital da Amizade’.
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A mobilização surgiu com uma postagem em uma página do Facebook voltada a população, quando o idealizador, Julio Cesar Moro, convidou a comunidade para transformar a cidade. Na ânsia por melhorias, logo foram multiplicando as curtidas e os voluntários. Em seguida foi formado um grupo no WhatsApp, onde a população troca ideias, sem fugir do foco, e levantam democraticamente as primeiras ações. “Somos um grupo, sem fins lucrativos, formado com a ideologia do fazer e acontecer. Fazer com que as pessoas se mobilizem em prol de um objetivo “a melhora da qualidade de vida em nossa cidade” e essa união fará diferença”.
Denominado ‘Eu Amo Lucélia’, o grupo é formado por membros da sociedade civil. “No nosso meio não há política e, sim, cidadãos lucelienses ou ex-moradores de Lucélia que amam e querem o melhor para o município”, destaca.
A primeira reunião do Grupo foi realizada no último dia 11, quando cerca de 50 pessoas se reuniram e definiram o primeiro local a ser revitalizado, bem como as metas e regras em postagens sobre o assunto. “O local escolhido para a primeira reunião, propositadamente, foi a creche Ana Maria Javouey, que vem se transformando em modelo regional, que graças ao empenho da diretoria e demais voluntários, conseguiu mudar a estrutura do local”.
O primeiro projeto do Grupo será a revitalização da Praça José Firpo (Praça do Forum), para isso, serão confeccionadas camisetas com o logo da campanha ‘Eu Amo Lucélia’ e a renda arrecadada será revertida para compra de materiais. “No grupo há profissionais capacitados, como arquitetos e engenheiros, que já trabalham no projeto. Todos participam voluntariamente. As próximas ações deverão ser voltadas para também angariar fundos, como Feira do Doce e venda de adesivos. Também está sendo realizada a abertura de conta bancária para doações e depósitos (no caso do pagamento das camisetas). Tudo será legalizado, com prestação de contas e total transparência”, explica o idealizador.