Mesmo gerando apenas uma nova vaga de trabalho em junho, Adamantina fechou o primeiro semestre com saldo positivo na geração de emprego, aponta o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados). Nos seis primeiros meses do ano, foram gerados 507 empregos no município.
Os dados, divulgados na segunda-feira (17), são referentes aos admitidos e demitidos com carteira assinada de janeiro a junho. As maiores contribuições vieram da agropecuária (407 novas oportunidades) e indústria de transformação (95). A única área que teve resultado negativo foi o comércio, que fechou 68 postos de trabalho.
O resultado do comércio segue tendência de todo o país, que registrou o fechamento de 9.965 lojas somente no primeiro trimestre. Para o presidente do Sincomercio (Sindicato do Comércio Varejista de Adamantina e Região), Sérgio Vanderlei da Silva, o número mostra a importância de políticas públicas para incentivo do setor, já que ainda é a principal fonte de emprego na cidade.
“Os dados são reflexos da crise econômica. Apesar de significativa melhora no setor, o comércio varejista ainda sofre os efeitos da desaceleração. Por isso, são necessários incentivos ao setor, como vem sendo buscado pelo Conselho do Comércio Varejista, que trabalha junto ao poder público medidas que visam atrair consumidores para Adamantina, desde a revitalização da área central até a vinda de competições esportivas. Com um comércio forte, o município ganha, já que gera mais empregos e renda para população”, disse Sérgio Vanderlei.
Microrregião
Das 1.222 novas oportunidades abertas no primeiro semestre nos 14 municípios da microrregião, 507 se concentram em Adamantina, principal empregador regional. Ainda, segundo o Caged, o segundo colocado é Lucélia, que abriu 293 novos postos de trabalho nos seis primeiros meses deste ano.