Após 60 dias de estiagem, o tempo seco deu uma trégua e a semana foi marcada pela tão esperada chuva, que aliviou a falta de umidade do ar e um problema recorrente em Adamantina – as queimadas.
De janeiro até quarta-feira (16), o Corpo de Bombeiros registrou 75 ocorrências de fogo em mato, como no domingo (13), quando uma área entre os bairros Jardim Brasil e Parque Itamarati foi incendiado, mobilizando a corporação para evitar que as chamas se alastrassem e atingissem residências próximas.
O Jardim Brasil, além do Jardim Adamantina e as margens da ferrovia e da SP-294 (rodovia Comandante João Ribeiro de Barros), são os locais com maior incidência de casos. “O clima seco acompanhado de ventos permite que fogo se propague com maior rapidez, podendo provocar acidentes. Já na zona urbana, o aumento das queimadas se dá em virtude do hábito que muitas pessoas têm de colocar lixo em terrenos baldios e depois atear fogo”, alerta o subtenente PM Ricardo Launikas Cupelli.
Além de afetar o meio ambiente, as queimadas podem causar acidentes nas rodovias devido à fumaça, que pode ir toda para a pista e restringir a visibilidade dos motoristas. A Polícia Rodoviária alerta que os condutores devem ter o cuidado de verificar a opacidade dessa cortina de fumaça. Se ela estiver opaca o suficiente para que eu não veja o final dela, não é aconselhável ultrapassá-la, pois pode ser que mais à frente o motorista fique totalmente sem visibilidade e entre em pânico, onde geralmente o motorista freia bruscamente e acaba gerando colisões traseiras.
Segundo os Bombeiros, de junho a outubro é o período que a instituição fica em alerta para incêndios em vegetação. “As queimadas na região geralmente atingem grandes áreas, sendo causada pela ação do homem, normalmente por negligência ou intencional”, alerta. “A população deve fazer a sua parte e contribuir para que os incêndios não causem prejuízos, como a necessidade de manter os terrenos urbanos baldios limpos”, finaliza subtenente Cupelli.