Comum nas construções, a eflorescência é uma patologia caracterizada pelo aparecimento de manchas brancas em superfícies, comuns em pisos e revestimentos, estruturas, paredes e entre outros.
Este problema é ocasionado pelo acúmulo de sais de metais alcalinos (sódio e potássio) e alcalino-terrosos (cálcio e magnésio), solúveis ou parcialmente solúveis em água. Diante disso, pela água da chuva ou do solo, o elemento estará saturado e os sais serão dissolvidos. Depois a solução migra para a superfície e, por evaporação, a água sai, deixando, na base do elemento, um depósito salino, geralmente de coloração branca.
A formação dessa patologia só acontece se esse três fatores estiverem acontecendo juntos: presença de sais solúveis nos matéria e componentes usados; presença de água no local; e pressão hidrostática (relação entre uma determinada força e sua área de distribuição), que faz com que a ocorra a deposição dos sais na superfície. Além disso, alguns fatores externos ajudam na manifestação deste problema.
Caso ocorra em áreas externas recém construídas, deve-se utilizar uma escova de aço para limpar o local e lavar com bastante água. Isto, porque, ainda estão ocorrendo reações e pelo fato desta patologia possuir solubilidade em água.
Pode-se também utilizar algum produto químico para efetuar a retirada. Em casos de deterioração aparente, deve-se chamar um especialista para avaliar o problema e fornecer a solução adequada.
Uma forma de evitar este problema é selecionando o material utilizado em sua obra. No caso das argamassas, usar cimento CP IV (pozolânico) ou cimento tipo RS (resistente a sulfatos). Na dificuldade em adquirir os cimentos acima, deve-se utilizar o cimento CPIII, com baixo teor de hidróxido de cálcio.
A utilização de aditivos redutores de água (IMPERFIX ACRÍLICO) e uma eficiente cura do concreto (baixa porosidade superficial) também são benéficos, pois proporcionam uma argamassa mais densa, impermeável e de menor porosidade capilar.
