Adamantina terá aterro sanitário regional no bairro Aidelândia, afirma prefeito

O aterro sanitário regional terá capacidade de 1 milhão de toneladas de lixo por dia e vida útil de até 60 anos, informa o prefeito

Aterro Sanitário de Adamantina se encontra desde 2014 sem licença de operação (Foto: Acácio Rocha)

Além de uma série de dívidas, a administração Márcio Cardim herdou outros graves problemas na área ambiental, principalmente em relação ao Aterro Sanitário do município, que se encontra desde 2014 sem licença de operação.

Essas irregularidades fez com que Adamantina ficasse fora do conjunto de municípios certificados pelo Programa Município Verde Azul, no ano passado, deixando de ter prioridade na captação de recursos.

Diante deste cenário, o prefeito Márcio Cardim participou de uma série de reuniões em São Paulo, com representantes da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e da Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) em busca de viabilizar uma solução ao problema.

Enquanto corria contra o tempo em busca de uma alternativa, a administração municipal solicitou a prorrogação da autorização de funcionamento do aterro que se encerraria no próximo dia 31 de dezembro de 2017.

Segundo o prefeito, a prorrogação foi concedida por mais seis meses o que vai contribuir com a administração municipal que considera como alternativa viável a instalação de um aterro sanitário regional, que será coordenado por uma empresa privada de São José do Rio Preto, com vasta experiência na área.

“O aterro sanitário regional será instalado em uma área de 50 alqueires no bairro Aidelândia, com capacidade de 1 milhão de toneladas de lixo por dia e vida útil de até 60 anos”, explicou Cardim.

Ainda segundo o prefeito, a ideia da administração municipal é dividir a despesa com o aterro sanitário com os municípios da região através da política de consórcios.

“Apenas um município não consegue administrar sozinho um aterro sanitário, pois além do alto custo, existe também uma série de exigências que devem ser cumpridas para atender a legislação ambiental e através da política de consórcios, encontramos uma boa alternativa que possa beneficiar Adamantina e os demais municípios da região, onde estarei levantando o tema para discussão nas reuniões da AMNAP (Associação dos Municípios da Nova Alta Paulista)”, completou Cardim.

Esse novo empreendimento privado já possui a licença privada e agora aguarda a licença de instalação que está em fase de tramitação para que o novo aterro sanitário regional comece a ser construído.

Paralelo a este trabalho, a administração municipal continua desenvolvendo a Campanha “Lixo Bom” com a proposta de reduzir a quantidade de lixo e aumentar reciclagem no município através da coleta seletiva.

“Neste 2° semestre realizamos a conscientização da importância da reciclagem nas escolas e no próximo ano, continuaremos intensificando as ações junto às crianças e toda a população que tem um papel fundamental neste processo”, finalizou o prefeito.

Essas ações em prol da regularização do Aterro Sanitário, assim como o desenvolvimento da campanha de conscientização sobre a importância da coletiva seletiva, fizeram com que Adamantina se tornasse um dos municípios que mais evoluíram no ranking do Programa Município Verde Azul, deixando a certificação cada vez mais próxima.

FONTELUAN NÓBREGA | DO JORNAL DIÁRIO DO OESTE
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