Não será desta vez que os esportistas de Adamantina poderão usufruir das melhorias do estádio municipal Antônio Goulart Marmo. Novamente, o prazo de entrega das obras foi prorrogado pela Administração Municipal e a nova previsão, segundo publicado em Diário Oficial, é 14 de março.
O espaço esportivo está interditado desde 2013, por recomendação Ministério Público do Estado de São Paulo, que solicitou várias adequações no local a fim de atender as normas de segurança do Corpo de Bombeiros.
A obra, no valor inicial de R$ 294.532,47, deveria ter sido executada de dezembro de 2016 até abril de 2017. Porém, passado 10 meses do prazo final, a previsão de entrega da obra foi novamente prorrogada, mesmo depois do prefeito Márcio Cardim (DEM) afirmar à imprensa local que acionaria judicialmente a empresa executora dos serviços, a T.N Oka Tecnologia e Construção Ltda. – EPP, de Penápolis, se não concluísse as melhorias neste mês.
Se não bastasse a prorrogação do prazo, a Prefeitura aditou novamente a obra. Ou seja, o valor contratual ficará acrescido de mais R$ 23.733,42, segundo publicado em Diário Oficial no último dia 8.
Devido ao impasse, o vereador Hélio José dos Santos (PR) já afirmou que cobrará esclarecimentos da Administração Municipal.
“Na próxima sessão vou questionar, via requerimento, o aditamento e a prorrogação do prazo para conclusão das obras, haja vista que a empresa não cumpriu os prazos e obrigações contidas no contrato que foi celebrado com a Prefeitura. Portanto, entendo que não temos obrigação de prorrogar o prazo, muito menos disponibilizar mais recursos públicos para essa empresa, que já causou prejuízos a municipalidade quando da reforma da Biblioteca Pública Municipal”, afirmou.
Outro lado
Procurada pelo IMPACTO, a Prefeitura se justificou e disse que a obra ainda não foi entregue, pois aguarda a ligação de esgoto pela Sabesp agendada para o próximo dia 26 e, a parte elétrica, em razão do novo padrão, está sendo redimensionado para a aprovação e a ligação a rede da Energisa.
“O aditivo de 30 dias foi necessário para que os trâmites burocráticos para pagamento da empresa ocorram dentro da vigência do contrato”, concluiu.