“Que a força do medo que tenho
Não me impeça de ver o que anseio;
Que a morte de tudo em que acredito
Não me tape os ouvidos e a boca;
Porque metade de mim é o que eu grito,
Mas a outra metade é silêncio…” (Oswaldo Montenegro)
“A vida não é triste. Tem horas tristes.” (Romain Rolland)
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“A oeste a morte
Contra quem vivo
Do sul cativo
O este é meu norte.” (Vinicius de Moraes)
“A memória age como a lente convergente na câmara escura: reduz todas as dimensões e produz, dessa forma, uma imagem bem mais bela do que o original.” (Schopenhauer , Arthur)
Aos docentes e funcionários da UniFAI que trabalharam com o Prof. Dr. Gilson J. Parisoto, bem como, familiares, dedico!
Nesta quinta-feira, pela manhã, recebi diversas ligações não atendidas no meu celular, como eram acima da média, resolvi começar pela primeira e a notícia foi a pior possível…
Em seguida, liguei pra as outras e era a mesma notícia, ou seja, a partida para o outro tempo do tempo deste mesmo tempo do PROF. DR. GILSON JOÃO PARISOTO…
Ainda, esta semana, conversando com um provinciano, afirmei que só quem trabalhou com o Professor GILSON pode falar alguma coisa sobre o mesmo, dos demais que apenas ouviram isto e mais aquilo, devem ficar calados/as e pesquisar a História da UNIFAI por meio da criação da FAFIA, FEO, FAI e agora tudo se resume da UNIFAI…
Pode-se afirmar sem deixar dúvidas aqui ou ali, bem como, deste ou do outro lado, a importância deste “visionário” para o Ensino Superior na Província e região…
Torna-se necessário que as “paredes alvas” faça alguma coisa desta mesma coisa em homenagem ao PROF. DR. FILSON JOÃO PARISOTO, porém, terá que ser como os mesmos esperavam, ou seja, “in memorian” e ponto quase final…
Também, tenho quase certeza que muitas pessoas fizeram o possível em meio ao impossível para preservar tudo aquilo que foi executado quando da criação da FAI neste tempo novo…
Desta forma, aqueles/as que foram contrários ao batizar o Campus II com o nome do Professor Doutor GILSON JOÃO PARISOTO, uma homenagem quando o “visionários” estava entre nós, acabaram perdendo o bonde e a pergunta passa ser a mesma de sempre nestes ocasos de um talvez, “e agora?”…
De qualquer forma, posso atestar que depois desta trágica notícia sobre a partida para o outro lado do Prof. Gilson Parisoto, tais pessoas que estão mais perdidas do que nunca, aproveitem este momento para uma reflexão crítica sobre o legado educacional deixado pelo Professor Gilson em terras provincianas…
Poderia continua escrevendo sobre estes desafios superados na Gestão de GJP e equipe, entretanto, melhor economizar nas palavras por causa da emoção da emoção acadêmica e profissional causa na minha pessoa, além da proximidade em nível pessoal…
Mas, como sempre, este “mas” vai continuar martelando a cabeça de muitos/as provincianos/as, docentes e funcionários da UNIFAI, também, daqueles que trabalharam contra este projeto educacional…
A herança está mais presente do que nunca nos campis da UNIFAI pro meio das diversas placas de inauguração dos blocos II, III e IV, além das reformas implantadas no Campus I na sua gestão como Educador…
O “visionário” partiu sem muitas despedidas para com os/as discípulos/as em meio aos desencontros patrocinados pelas homenagens não prestadas enquanto estava “entre nós”…
“Que a terra lhe seja leve…” (Belchior)
AVE PROF. GILSON JOÃO PARISOTO!