Após investigações iniciadas em Adamantina, assessor de vereador é preso no ES

As investigações foram iniciadas pela Delegacia Seccional de Adamantina depois que o cartão de crédito de uma moradora da cidade ter sido clonado

Assessor de um vereador de Piúma (ES), de 39 anos, foi preso e sua companheira deitada para averiguação na segunda-feira (27) (Foto: Deinter 8 | Divulgação)

O assessor de um vereador de Piúma (ES), de 39 anos, foi preso acusado de fraude, estelionato e receptação na segunda-feira (27), pela Polícia Civil. As investigações foram iniciadas pela Delegacia Seccional de Adamantina depois que o cartão de crédito de uma moradora da cidade paulista foi clonado e estava sendo utilizado pelo indiciado no município capixaba.

Segundo divulgado pela DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Adamantina, a Polícia Civil do ES encontrou na casa do acusado cartões de créditos clonados de pessoas física e jurídica e diversos objetos em caixas, como dois iPhones novos com carregadores, câmera fotográfica Canon com duas lentes de última geração, dois notebooks, um ar condicionado portátil, sete fritadeiras, uma frigideira KitchenAid e outra Le Creuset, ambas importadas, e um jogo completo de porcelanas.

Em entrevista, o delegado de Piúma, David Santana, relatou que a vítima, moradora de Adamantina, constatou ocorrência de bloqueio por conta da tentativa de seguidas compras, inclusive internacionais, ao conferir o extrato do cartão em 24 de maio deste ano. Ainda foi realizada uma compra no dia 15 de maio dividida em oito parcelas de R$ 77,49, bem como, aquisição internacional.

A vítima fez o registro do boletim de ocorrência e a Polícia Civil de Adamantina iniciou a investigação, que finalizou com a prisão do assessor parlamentar e de sua companheira.

O acusado contou à polícia do Espírito Santo que fez as compras corretamente, mas revendia os produtos por preços mais baratos.

O delegado informou ainda que, após diligências, a investigação descobriu que as mercadorias adquiridas estavam chegando no endereço do autor dos crimes. Porém, o CPF indicado na compra não batia com o registro do acusado, gerando presunção de que se trata de fraude.

Após verificação no endereço do autor foram encontrados vários outros produtos de golpes aplicados em outras vítimas.

Objetos apreendidos na casa do acusado (Foto: Deinter 8 | Divulgação)
FONTEDA REDAÇÃO | GRUPO IMPACTO
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