Denúncia questiona transporte de lixo realizado pela Prefeitura

Na segunda-feira (30), o denunciante – que não quis se identificar – flagrou o caminhão carregado de lixo na vicinal que liga a cidade ao aterro sanitário

Lixo transbordando em caminhão da Prefeitura de Adamantina (Foto: Arquivo Pessoal)

O lixo ainda gera transtornos em Adamantina. Desta vez, um empresário denunciou ao IMPACTO o transporte irregular dos resíduos realizado pela Prefeitura, que, segundo ele, cai por ruas e avenidas devido extrapolar o limite do caminhão utilizado para o serviço, que também não possui proteção adequada.

Na segunda-feira (30), o denunciante – que não quis se identificar – flagrou o caminhão carregado de lixo na vicinal que liga a cidade ao aterro sanitário. Visivelmente com sobrecarga, os resíduos caem pelo trajeto, principalmente na extensão da vicinal – continuidade da avenida da Saudade, onde os veículos adquirem velocidade maior.

E o caso não é esporádico, afirma o empresário. “Quem utiliza rotineiramente a estrada do aeroporto percebe lixo caído devido a situação dos caminhões da Prefeitura, que deveria dar o exemplo”, diz.

Ele cita ainda legislação que regulamentou, no ano passado, a coleta, transporte e destinação dos resíduos sólidos. Pela Lei Municipal Nº 3.761, de 25 de maio de 2017, o transporte dos resíduos deve ser feito em carga rasa, limitada à borda da caçamba, sem qualquer coroamento, em equipamentos compatíveis com a natureza dos serviços.

“Apesar do caso específico não se tratar de resíduos de construção civil, a regulamentação deveria ser utilizada como exemplo para que o lixo não continue caindo em vias públicas de Adamantina. É questão de meio ambiente, além de poder ocasionar acidentes”, alerta.

Outro lado

Procurado pelo IMPACTO, a Prefeitura informou que o problema já foi detectado. “A Administração Municipal está cotando preços para realizar a aquisição dos sombrites para fazer a cobertura da carga dos caminhões basculantes para o transporte do lixo (reciclável). Após a compra do produto é necessário a adequação das bainhas laterais e furos de fixação na caçamba”, informou.

FONTEJOÃO VINÍCIUS | GRUPO IMPACTO
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