Jovem adamantinense vence concurso de oratória debatendo temas sociais

Gabriel Dias, de 16 anos, venceu concurso de oratória realizado na 18ª edição do EDIC (Encontro Distrital de Interact Club) do Distrito 4510, em Presidente Venceslau, que reuniu 17 cidades e 300 interactianos

Estudante Gabriel Dias (segundo da esquerda para direita) vence concurso regional de oratória do Interact Club (Foto: Arquivo Pessoal)

Ajudar na transformação da comunidade. Este é um dos objetivos do Interact Club, mobilização que reúne estudantes de 12 a 18 anos em prol de ações solidárias que mudam a realidade do próximo.

Um destes jovens que participa do clube social em Adamantina é Gabriel Dias, de 16 anos, que dedica parte do seu tempo aos trabalhos voluntários. E, no sábado (15), ele venceu concurso de oratória realizado na 18ª edição do EDIC (Encontro Distrital de Interact Club) do Distrito 4510, em Presidente Venceslau, que reuniu 17 cidades e 300 interactianos.

Debatendo temas sociais, como integração dos refugiados venezuelanos e como a falta da base educacional influência na violência, o jovem representará Adamantina na Conferência Distrital que acontecerá no próximo ano.

O estudante expôs na primeira fase a situação dos venezuelanos, que para fugirem da crise que vive seu país, buscam no Brasil oportunidade de dias melhores. Porém, ao chegarem à nação vizinha, encontram falta de estrutura para receber os imigrantes.

“Umas das maiores dificuldades desses imigrantes é a xenofobia e os preconceitos, é nisso que o Rotary deve combater. A conscientização é uma arma para a diminuição de violência e o Rotary deve aplicá-la, além de toda a assistência social que podemos promover com esses imigrantes, Rotarys de capitais ajudando nas estações de acolhimento e fomentando o companheirismo que deve existir independentemente da nacionalidade do próximo”, pontuou o adamantinense.

Na fase seguinte, o estudante escolheu o tema: ‘A educação influência mesmo na violência?’. “É mais do que comprovado que a educação afeta sim na violência, e não só nisso, a educação como já disse Malala [ganhadora do prêmio Nobel da Paz aos 16anos] pode mudar o mundo por completo, e que fique bem claro, principalmente nessa época eleitoral não é com violência que iremos combater a violência, mas, sim com professores, com acesso. A caneta precisa chegar antes do fuzil na mão do jovem. Precisamos mudar esse cenário”, destacou.

E, no seu discurso final, já como vencedor do concurso, Gabriel Dias pontou outra realidade social do país, que vem sendo trabalho neste mês com a campanha ‘Setembro Amarelo’: o suicídio.

“Qual seria então o papel da família rotaria na promoção da saúde mental? Tenho uma enorme satisfação em dizer que o meu clube, Interact de Adamantina, consegue ajudar nessa luta, criamos um laço com o CVV [Centro de Valorização da Vida] em nossa cidade, e sempre que eles precisarem de ajuda nós fazemos projetos juntos. É isto que o Rotary deve fazer: fortalecer os meios de tratamento, levar a conscientização para a população em geral, falar sobre debater, rotaractianos e rotarianos podem ser voluntários do CVV, temos que utilizar dessa imagem pública que temos para quebrar os preconceitos existentes sobre os transtornos psicológicos”, finalizou.

FONTEDA REDAÇÃO | GRUPO IMPACTO
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