Japonês, natural de Hiroshima, onde completou o 1º grau. Filho de Ywakiti Ikeda e Kiko Ikeda. Nascido em 25 de Julho de 1903. Desembarcou no porto de Santos em 1918, com alguns primos que retornaram a Terra Natal. No início trabalhou em Getulina e Terra Roxa, como administrador em lavoura de café.
Veio para Adamantina em 1947. Em nossa cidade estabeleceu-se como gerente do comércio de secos e molhados abrindo uma filial da Casa Okamoto (com sede em Marília) na atual avenida Capitão José Antônio de Oliveira.
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Mais tarde foi revendedor do adubo Manah para em seguida abrir uma loja de materiais elétricos e agrícolas, denominada Auxiliadora Agrícola Ltda. Entretanto seu hobby era a marcenaria.
Em 1929 casou-se com Tei Ikeda (falecida em 1º de março de 1968) e dessa união nasceram oito filhos: Hisao, casado com Teruko Tabata. Yassuko, casada com Paulo Tanizaka. Satiko, casada com ToyotikaTakase. Noboru, casado com Yuriko Jinno. Yoshiko, casada com Tsutomu Noda. Massayohi, casada com Akira Umakoshi.
Deixou 19 netos e 16 bisnetos. Homem bem relacionado em seu meio e determinado em sua ações, exerceu papel muito importante dento da colônia japonesa e de toda nossa comunidade.
Não se candidatou a cargos eletivos, mas sempre participou ativamente de todos os eventos importantes visando o bem estar e o progresso da cidade que estava nascendo.
Foi presidente da ACREA (Associação Cultural Recreativa e Esportiva Adamantina); presidente da comissão pró-construção do busto do saudoso Ihiti Endo; presidente da Diretoria da Sede da Colônia Japonesa de Adamantina e presidente Associação dos Guardas Noturno de Adamantina.
Nobuo Ikeda contou também com a valiosa colaboração de Toshio IWakura, Junsaku Iwakura, Shiokiti Shioya, Toshiyuki Uramoto, Yoichi Namba, Tadashi Samejima Yoshi Baba, Rhunzo Nakamura,Yoshimori Sassaki, Sabujiro Nakanishi e Sumakiti Onohara, que foram fundamentais para êxito do trabalho proposto pela Colônia Japonesa de Adamantina.
Nobuo e Tei Ikeda, diante das dificuldades da época souberam superar os obstáculos da vida e deram à seus filhos uma educação alicerçada nos princípios da moral e da honestidade. Em 1977, Nobuo Ikeda mudou-se para São Paulo com a família e faleceu em 28 de novembro de 1980.