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Adamantina
quarta-feira, 9 julho, 2025

Adamantina gera 412 empregos em 12 meses depois de reforma trabalhista

O número é impactado pela reforma trabalhista, aprovada em novembro do ano passado para flexibilizar as regras e gerar postos de trabalho no país

Nos últimos 12 meses, o município de Adamantina acumula 412 novos empregos gerados com carteira assinada, segundo dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho. A informação foi divulgada na quarta-feira (21).

O número é impactado pela reforma trabalhista, aprovada em novembro do ano passado para flexibilizar as regras e gerar postos de trabalho no país. Se considerar apenas os dados deste ano, o saldo é mais expressivo, chegando a 747 postos de trabalho criados.

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Cresce criação de vagas itinerantes

Em todo o país, o saldo de criação de vagas intermitentes aparece em evolução e registrou crescimento nos últimos quatro meses. Somente em outubro, foram 7.545 admitidos na modalidade e 2.701 desligados, totalizando saldo mensal de 4.844 postos, o maior valor desde o início da reforma.

Os setores de serviços, com 18.026 admissões, comércio, com 10.791, e construção civil, com 6.040, foram os que mais recorreram à contratação de profissionais intermitentes nos primeiros 12 meses da reforma.

Outubro negativo

O mês de outubro continuou com resultado positivo para Adamantina, quando a cidade gerou 63 novas oportunidades. Porém, o número não contribuiu para mudar o panorama regional, que teve saldo negativo no último mês.

Segundo dados do Caged, as sete maiores cidades da microrregião de Adamantina perderam 50 postos de trabalho em outubro. Somente em Parapuã, foram fechados 193 vagas, principalmente no setor agropecuário, devido o final da safra de cana-de-açúcar.

“Havia uma expectativa maior e melhor em relação ao ano de 2018, mas, infelizmente sofremos ainda resquícios da grave crise econômica e política da história do Brasil. Não bastasse isso, a greve dos caminhoneiros e as incertezas em relação ao futuro do país antes das eleições, contribuíram para o não avanço da economia. Os números do emprego, mesmo pequenos, são positivos e a região deve comemorar, pois há um otimismo em relação ao futuro da nossa economia. A confiança do empresariado está alta, devemos ter o melhor natal dos últimos cinco anos e a contratação de mais pessoas. Assim, vislumbramos um 2019 melhor, com maior geração de emprego e renda”, destaca o presidente do Sincomercio Nova Alta Paulista (Sindicato Patronal do Comércio Varejista), Sérgio Vanderlei da Silva.

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