O prefeito Márcio Cardim (DEM) inicia a segunda metade de seu primeiro mandato com o pensamento em 2020. Mesmo com os inúmeros compromissos e os diversos projetos em andamento, pensar nas eleições do próximo ano é inevitável, mesmo porque nos bastidores já se iniciam as articulações.
Sem uma oposição ferrenha e articulada, Cardim deve encontrar possíveis opositores dentro do próprio grupo, já que muitos integrantes do DEM hoje ocupam cargos de destaque no meio político adamantinense.
Na entrevista ao IMPACTO, um dos possíveis candidatos a prefeito e atual presidente do DEM, vereador Acácio Rocha, pontua que a decisão sobre ser candidato à reeleição será estritamente de cunho pessoal do atual prefeito. “Acredito que ele deverá considerar toda a experiência vivida nesse que é seu primeiro mandato eletivo, e seus projetos de vida e para a cidade”.
Em diversas oportunidades e até em entrevistas oficiais Cardim ressaltou que tomará uma decisão perante o seu grupo agora em março. Questionado pelo IMPACTO sobre o assunto, sua assessoria respondeu que “no momento, a nossa preocupação é fazer uma administração séria, transparente e competente. Continuando em busca de resolver os principais problemas do município deixando uma prefeitura sólida financeiramente e com credibilidade”.
Para o prefeito, assim como nas eleições passadas, esse processo transcorreu na maior naturalidade e “acredito que para as próximas eleições deverá ocorrer da mesma forma. Tenho certeza que o grupo de apoio político analisará o candidato que tiver o melhor preparado para concorrer ao cargo”.
Cardim deixou o cargo e diretor da UniFAI (Centro Universitário de Adamantina) para concorrer ao cargo de prefeito nas eleições de 2016 pela composição DEM, PPS e PSD. Foi eleito com 81,47% dos votos (15.231), contra 18,53% (3.464) do seu opositor Cícero Mortari.