Santa Casa de Adamantina passa a oferecer videocirurgia aos pacientes do SUS

Aparelho de videolaparoscopia foi adquirido com recursos do Leilão de Gado e Nota Fiscal Paulista, no valor de R$ 148 mil. Na região é o segundo aparelho a fazer cirurgia via Sistema Único de Saúde: “poucos hospitais possuem essa tecnologia a serviço do SUS”, destaca Frei Mateus.

Equipe da Santa Casa apresenta aparelho de videolaparoscopia (Foto: João Vinícius | Grupo IMPACTO)

A partir desta terça-feira (20), pacientes do SUS (Sistema Único de Saúde) poderão ser operados por meio da cirurgia de videolaparoscopia na Santa Casa de Adamantina. O aparelho, que traz menos incisão e mais precisão, foi adquirido com recursos do Leilão de Gado e Nota Fiscal Paulista, no valor de R$ 148 mil.

Autoridades locais, equipe do hospital, comunidade religiosa e membros da sociedade participaram da cerimônia de apresentação do aparelho na manhã desta terça, que representa um avanço significativo na realização de procedimentos cirúrgicos em Adamantina.

Prefeito Márcio Cardim, Frei Mateus, primeira-dama Marisa Cardim e juiz Carlos Scarazzato (Foto: João Vinícius | Grupo IMPACTO)

“A medicina evolui a passos largos e, nos dias de hoje, já temos diversas formas de diagnóstico e tratamento que eram simplesmente impensáveis há alguns anos. E, definitivamente, um dos avanços que potencializou os resultados de diversas operações e tornou outros procedimentos possíveis foi a videocirurgia”, pontua Frei Mateus Alves, administrador da Santa Casa local.

Segundo ele, a videocirurgia – também chamada de videolaparoscopia – é uma técnica operatória que faz o uso de microcâmeras durante os procedimentos para que o médico possa visualizar o interior do organismo do paciente. Em geral, o procedimento demanda incisões (cortes) muito menores do que os processos tradicionais, não ultrapassando um centímetro, na maioria dos casos.

“Desde os primeiros estudos com a videolaparoscopia, as vantagens do método foram bastante evidentes, tornando o uso das microcâmeras o padrão ouro nas mais diversas áreas da medicina. Neste contexto, a destreza dos cirurgiões ganhou uma camada tecnológica que permite reproduzir os movimentos humanos com mais precisão”, destaca Frei Mateus.

Vereadores Eder Ruete, Dinha Santos Gil e Acácio Rocha com Frei Mateus e juiz Carlos Scarazzato (Foto: João Vinícius | Grupo IMPACTO)

Uma das vantagens da técnica é possibilitar ao cirurgião ver o organismo com mais clareza e nitidez. “Como o equipamento é dotado por câmeras, isso torna possível ampliar a imagem, permitindo ter um melhor entendimento de toda a situação do paciente”, explica o administrador da Santa Casa.

Como os cortes são muito menores e a visualização do cirurgião se torna mais clara, o número de intercorrências na cirurgia tende a ser bastante minimizado. “O menor contato com o meio externo, por exemplo, reduz a possibilidade de o operado contrair uma infecção hospitalar”, diz Frei Mateus. “Como também há menos sangramento durante o procedimento, o organismo fica mais propenso e capaz de se recuperar, tornando o pós-operatório mais rápido”.

Na região é o segundo aparelho a fazer cirurgia via Sistema Único de Saúde: “poucos hospitais possuem essa tecnologia a serviço do SUS”, finaliza Frei Mateus.

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