O verão ainda não chegou, mas o país já está em alerta contra o mosquito Aedes aegypti. Somente este ano o país registrou 1,5 milhão de casos da doença, o maior patamar desde 2015, segundo dados oficiais.
A situação da dengue assusta também em Adamantina, principalmente após cada novo levantamento divulgado pela Prefeitura. Nesta quinta-feira (19), a Administração Municipal confirmou três mortes e 2009 casos positivos na cidade em 2019. Para efeito de comparação, no ano passado foram sete registros e nenhum caso fatal.
Diversas cidades da região também apresentam números alarmantes. Em Tupã, por exemplo, onde a epidemia de dengue foi um dos motivos utilizados pelo Legislativo local para cassar o prefeito José Ricardo Raymundo, já registrou mais de seis mil casos e pelo menos seis mortes este ano.
SITUAÇÃO NA CIDADE
A Prefeitura de Adamantina decretou situação de emergência devido a grande quantidade de casos de dengue em 31 de maio de 2019. De lá para cá, diversas ações foram realizadas para diminuir a proliferação do mosquito Aedes aegypti, como recolhimento de materiais inservíveis nos bairros com maior ocorrência de larvas.
O controle, aparentemente, começou a surtir efeito. A Administração Municipal informa que neste mês de setembro ainda não foi registrado nenhum caso de dengue em Adamantina.
Em meio à situação complicada, a cidade deixou de receber do Governo Federal o inseticida que combate o mosquito adulto.
Para outubro, a Prefeitura planeja realizar Levantamento de Índice Rápido (LIRAa) e, no mês seguinte, ações de educação nas escolas dentro da semana de mobilização de combate e controle de arboviroses.
TRÊS MORTES
Os números sobre a dengue não são atualizados constantemente pela Prefeitura, ao contrário de outras cidades que divulgam relatórios semanais. Por isso, a confirmação de três mortes deixou a população assustada.
Sobre os casos, a Administração Municipal se limitou em informou que as vítimas foram dois homens e uma mulher, todos com idade superior aos 50 anos, e que sofriam doenças crônicas.
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