Com apenas a leitura das propostas enviadas pelo prefeito Márcio Cardim (DEM), o foco da primeira sessão ordinária do ano, em Adamantina, foi a cobrança dos vereadores principalmente em relação ao Executivo municipal. Porém, os questionamentos também se dirigiram para outros órgãos públicos, inclusive, resultando em representação no Ministério Público.
FALTA DE MÉDICOS
A falta de médicos nos postos de saúde de Adamantina vem sendo uma das principais cobranças da população. Diariamente, há reclamações sobre a falta de atendimento em diversas unidades.
Em indicação na segunda-feira (3), o presidente do Legislativo, Eder Ruete (DEM), indicou à Prefeitura realização de estudos visando a terceirização do serviço. “Nos últimos processos realizados pelo Município para o preenchimento de vagas, não houve interessados, resultando na falta de profissionais. A terceirização, ou seja, a contratação dos médicos como pessoa jurídica, pode ser uma saída. Temos que buscar uma solução, de forma urgente. A população não pode ficar sem atendimento, ainda mais que daqui a alguns meses será inaugurada uma nova unidade de saúde, o que ampliará o problema da falta de médicos”, argumenta.
LIMPEZA PÚBLICA
Outra questão levantada pelo presidente da Câmara foi a limpeza pública de praças, canteiros e áreas verdes. Mato alto e falta de manutenção dos espaços públicos são problemas enfrentados desde o início da gestão, porém, ainda sem uma solução eficiente.
“A terceirização do serviço e parceria com a iniciativa privada que cuidaria dos canteiros de nossa cidade, das praças públicas, em troca de isenção na taxa de limpeza pública são algumas das alternativas que novamente indicamos ao Executivo municipal. No trevo de acesso à cidade, por exemplo, o matagal atrapalha até a visão dos motoristas”, diz.
TREVO DA LAGOA SECA
Já o foco dos vereadores Acácio Rocha (DEM) e Alcio Ikeda (Podemos) foi o trevo de acesso ao bairro Lagoa Seca, na SP-294 (rodovia Comandante João Ribeiro de Barros). O local é cenário de constantes acidentes, o que trouxe preocupação aos parlamentares. Para os vereadores autores do documento, apresentado ao Ministério Público e dirigido ao DER (Departamento de Estradas e Rodagens), a situação provoca questionamentos sobre a funcionalidade e eficácia dos recursos de advertência e sinalização dispostos no local e proximidades, bem como sobre as características do dispositivo de acesso, sobretudo quanto à segurança viária e às vidas.


