Os casos de dengue avançam na microrregião de Adamantina. Em levantamento realizado pelo IMPACTO nesta quinta-feira (5), já são mais de 2 mil registros da doença em Adamantina, Osvaldo Cruz, Parapuã e Rinópolis, deixando toda a comunidade regional em alerta.
Para conter a proliferação do mosquito Aedes aegypti, as cidades adotam diversas medidas, que vão desde mutirões de limpeza até a plantação de Crotalária em praças públicas – planta conhecida como ‘anti-dengue’, sendo a população a principal aliada neste momento.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Na última semana, a Vigilância Epidemiológica de Pauliceia confirmou a primeira morte por dengue no Município, o que deixa toda a Alta Paulista em estado de atenção. A vítima, de 82 anos, teve a doença confirmada como uma das causas de sua morte.
Em Adamantina, a Prefeitura confirmou 591 casos suspeitos e 242 positivos. Já em balanço da Vigilância Epidemiológica de Osvaldo Cruz são 400 registros positivos, 208 negativos e 204 aguardam exames.
Já em Parapuã são 784 casos positivos da doença até esta quinta-feira. A coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Cristina Pereira da Silva, explicou que houve mudança na metodologia para confirmação dos casos, ocorrendo um aumento significativo.
“Desde o último dia 10, todos os casos notificados foram considerados positivos para clínico e epidemiológico. Aos casos se concentraram nos primeiros dois meses do ano, havendo uma diminuição agora em março”, relata.
A diretora de saúde Jocilandra Yamasaki também utilizou a mesma justificativa para o crescimento dos registros. Segundo ela, os casos notificados são considerados positivos, pois há febre e mais dois sintomas característicos da dengue.
Devido a nossa sistemática, já que o Adolfo Lutz não realiza mais o exame, as 460 notificações de janeiro e as 122 em fevereiro foram consideradas positivas. “A Prefeitura realizou 13 exames particulares por se tratarem de crianças e idosos, que correm mais riscos com a dengue”, explica Jocilandra.
Em Lucélia – que no início do ano apresentava pior situação na microrregião – parou de divulgar o número de casos positivos.