O slogan ‘não cancele, adie’ vem sendo utilizado por diversos setores que visam minimizar os prejuízos causados pela pandemia de coronavírus. E um dos segmentos mais afetados, com adiamentos e cancelamentos, é o de rodeios.
Apenas a Festa de Peão de Barretos, a maior da América Latina, movimenta cerca de R$ 300 milhões a cada edição, o que ressalta a importância do setor para economia, além de estar entre as principais opções de lazer para os pequenos e médios municípios.
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A EPShow Rodeo Bull, que integra o seleto grupo de circuitos de rodeio do país, a CNAR (Confederação Nacional de Rodeio), ressalta a importância da manutenção dos eventos, mas com datas adiadas. Segundo Edgar Pereira, presidente da companhia, o cancelamento das festas gera consequências para centenas de trabalhadores de forma imediata.
“Barraqueiros, montadores, tropeiros, shows e limpeza são alguns dos profissionais afetados pela pandemia. Por isso, peço uma sensibilização de prefeitos, dos contratantes, para que haja o adiamento dos eventos. Sabemos que a prioridade neste momento é a saúde, mas, quando passar por este período turbulento, que possamos realizar o que estava programado como forma de trazer alegria para a população”, diz.
Ao contrário do cancelamento, o adiamento possibilitará que os empregos, em sua maioria, sejam mantidos. “O setor de eventos já sente os impactos da pandemia da Covid-19. Um dos modos de nos ajudar é optar pela remarcação dos eventos ao invés do seu cancelamento. Isso possibilita que o setor continue em atividade, pelo menos nos bastidores”, esclarece.
Para este ano a previsão do Circuito EPShow Rodeo Bull era a realização de várias etapas em diversas cidades do interior paulista.