Um presidente que defende a Economia e desdém a Saúde. Um governador que prioriza a Saúde e menospreza a Economia. E uma batalha política entre ambos, com claros ataques públicos.
Abaixo, prefeitos e vereadores que por limitações de decisão ou financeiras e, em alguns casos, por pura incompetência, se veem de mãos atadas em meio a uma crise sem precedentes.
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Mais abaixo uma população também dividida. De um lado aqueles que defendem o isolamento, pois têm garantida uma renda mensal com seus cargos públicos ou uma condição financeira privilegiada. De outro lado aqueles que defendem o trabalho, pois estão falidos, desempregados, sem renda e preocupados em levar o “arroz e feijão” para suas casas.
Fala-se que o mundo pós-pandemia não será mais o mesmo. Consumo, trabalho, relações, prioridades e tantos outros assuntos deverão ter novo norte. O certo poderá ser errado. E o errado poderá ser certo. Só o tempo dirá.
O que se espera no presente e neste momento crucial é uma união de forças, de planejamento, de ajuda mútua. O fazer não só para o bem próprio. Mas o fazer para o bem coletivo.
Isso deve vir de cima para baixo e de baixo para cima. Nossas autoridades e representantes (em todas as esferas) dando o exemplo e deixando de lado interesses partidários e políticos para sanar as reais necessidades de nossa população. E a comunidade precisa estar unida, mais do que nunca, dando exemplos de solidariedade e amor ao próximo.
Utópico? Talvez seja esta a “finalidade” desta pandemia: a de desconstruir utopias.