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Adamantina
domingo, 6 julho, 2025

Adamantina pode ter cinco concorrentes na eleição

Adamantina deve ter um pleito acirrado, caso as pré-candidaturas se confirmem na eleição deste ano. Até o momento quatro nomes se colocaram como postulantes ao cargo de prefeito e outro é cogitado nos bastidores políticos.

Em busca da reeleição, conforme anunciado nesta semana, Márcio Cardim (DEM) é o pré-candidato a ser batido. Porém, o prefeito de Adamantina não terá a mesma base que o fez vencer as eleições de 2016 com mais de 80% dos votos válidos.

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Os três nomes que confirmam interesse pela cadeira do 5º andar do Paço Municipal – onde fica o gabinete do Chefe do Executivo – apoiaram Cardim há quatro anos.

O vereador Acácio Rocha, ex-presidente do Democratas e agora filiado ao Podemos, se projeta com um dos principais opositores. Em 2016, na época candidato a Câmara Municipal, o ex-secretário de Cultura foi um dos que estiveram à frente da campanha de Cardim.

“O discurso para as pessoas e para a cidade será de não destruir, não desmerecer os avanços conquistados, mas mostrar ser possível fazer mais, sobretudo para melhores resultados sociais. Estas ações de investimento têm que repercutir na vida das pessoas, ter um impacto direto na vida de cada morador, seja em educação, saúde, cultura, esporte, lazer, geração de empregos. Então o indicador social ainda é bastante inexpressível em relação ao mapeamento de avanços”, disse Acácio ao IMPACTO, em fevereiro.

Outro que pretende fazer oposição a Márcio Cardim é o também pré-candidato e atual vereador, professor Hélio José dos Santos (PL). O educador também esteve ao lado do prefeito na eleição passada. “No aspecto que muitos problemas acontecem, acredito que não existiriam se houvesse esse desprendimento, humildade de discutir as questões com o grupo. Se você é autossuficiente, se tem uma equipe totalmente preparada para dar conta dos problemas da cidade, de atender todas as demandas, tudo bem! Mas não é o que estamos vendo”, pontuou Hélio ao IMPACTO, também em fevereiro.

No mês anterior, em janeiro, o médico veterinário Marcos Lama (PSD) demostrou interesse em disputar o pleito de 2020. “A atual gestão tem pontos falhos, principalmente na área da saúde. Em 2016 foi colocado um projeto na Câmara Municipal, que, na época, Marcio Cardim justificou à população ser necessário um aumento salarial para o prefeito, na casa de R$ 18 mil, para que a UniFAI pudesse contratar médicos especialistas, que dariam aulas na Medicina e poderiam atender na Santa Casa e nos postos de saúde. Uma parceria UniFAI e Prefeitura. A Câmara acabou se envolvendo, com a promessa que ele [Márcio Cardim] não seria candidato a prefeito, pois o que queria era ajudar, abraçar a causa na parte da saúde, sendo autorizado o aumento pelos vereadores devido aos benefícios para população. Era consenso e até tinha minha opinião favorável, pois era um projeto bom para cidade. Mas, depois não aconteceu. O diretor se tornou prefeito, e os especialistas atendendo a comunidade não temos visto”.

Além dos quatro declarados pré-candidatos, outro nome cogitado nos bastidores é de Eder Ruete (PV). O atual presidente da Câmara saiu na janela partidária deste ano da legenda de Márcio Cardim e se filiou ao Partido Verde. Ele também já foi colocado como um possível vice do atual prefeito, algo que se coloca cada dia menos provável entre os articuladores políticos.

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